Economia

Minas é o segundo Estado brasileiro com maior saldo de empregos com carteira assinada

Jader Xavier*
@ojaderxaviejsbarbosa@hojeemdia.com.br
28/07/2022 às 16:05.
Atualizado em 28/07/2022 às 17:18
 (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

(Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Minas Gerais é o segundo Estado do Brasil com o maior saldo de empregos formais em junho. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) apresentado nesta quinta-feira (28) pelo Ministério do Trabalho e Previdência.

Entre novos empregados (211.383) e desligamentos (180.291), o Estado ficou com saldo positivo de 31.092 empregos, atrás apenas de São Paulo, com saldo de 80.267 novos postos. Em terceiro lugar está o Rio de Janeiro, com 22.922.

Nos últimos 12 meses encerrados em junho, Minas teve1.263.941 admissões e 1.123.622 desligamentos, ou seja, um saldo de 140.319 vagas. Novamente, só perde para o Estado paulista, que teve saldo de 385.464.

O Brasil fechou o mês de junho com um saldo de 277.944 empregos com carteira assinada. O saldo de junho foi resultado de 1.898.876 contratações e 1.620.932 desligamentos.

Já o estoque total de trabalhadores celetistas aumentou 0,67% em relação ao resultado de maio deste ano, passando de 41.729.858 para 42.013.146.

Salários

Na média nacional, os salários iniciais pagos a quem foi admitido em um novo emprego em maio ficaram em  R$ 1.922,77. Comparado ao mês anterior, houve acréscimo real de R$ 12,99 no salário médio de admissão, uma variação em torno de 0,68%.

No acumulado do ano, foi registrado saldo de 1.334.791 empregos, decorrente de 11.633.347 admissões e de 10.298.556 desligamentos (com ajustes até junho de 2022).

Durante entrevista coletiva para apresentar os dados de junho, o ministro do Trabalho e Previdência, José Carlos Oliveira, disse que o resultado no acumulado do ano já está próximo da meta definida pelo governo para 2022.

“Tínhamos feito uma meta em janeiro de chegar ao final do ano com  mais ou menos 1,5 milhão de novos empregos. Em seis meses, já temos quase esse número. Então é possível a gente sonhar que no final do ano a gente vai ter um resultado extremamente positivo”, disse.

“Via de regra, no segundo semestre de cada ano há um aquecimento na criação de novos empregos. Então, entendo sim que podemos ficar otimistas e chegaremos a um número significativo no final de 2022”, acrescentou.

Atividades

Os números mostram que, no mês de junho, os cinco grupamentos de atividades econômicas apresentaram saldo positivo, com destaque para o setor de serviços, com a geração de 124.534 novos postos de trabalho formais, distribuídos principalmente nas atividades de informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias e administrativas (65.827 postos).

O Comércio fechou o mês com 47.176 novos postos, a Indústria geral criou 41.517 postos, concentrados especialmente na Indústria de transformação, que gerou 37.986 postos. Na sequência vêm o setor de agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura, que gerou 34.460 postos. A Construção fechou o mês com 30.257 novos postos.

Trabalho intermitente e em regime parcial

Em junho, o Novo Caged registrou 23.483 admissões e 16.093 desligamentos na modalidade de trabalho intermitente, gerando saldo de 7.390 empregos criados.

No mês, 5.640 estabelecimentos contratantes e 242 empregados celebraram mais de um contrato na condição de trabalhador intermitente.

Em relação ao trabalho em regime de tempo parcial, foram registradas 19.040 admissões e 16.398 desligamentos, um saldo de 2.642 empregos. Foram registrados 8.773 estabelecimentos contratantes e 48 empregados celebraram mais de um contrato em regime de tempo parcial.

Regiões

Os estados com menor saldo registrado foram o Amapá, que apresentou um saldo positivo de 869 postos; seguido de Sergipe e Roraima, que apresentaram saldo positivo de 848 e 529 postos, respectivamente.

Entre as regiões, a Sudeste fechou fevereiro com 137.228 novos postos. Na sequência vêm o Nordeste, com 52.122 postos; Centro-Oeste, 34.263 postos; o Sul, com 31.774 postos; e a Região Norte, com 21.780 postos.

*Com Agência Brasil

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