Até o fim do ano, as famílias brasileiras devem desembolsar 11,5% a mais com artigos relacionados à moda, em comparação com os gastos registrados no ano passado com roupas, sapatos, acessórios, bijuterias e armarinhos. Em 2024, o consumo chegou a R$ 241,4 bilhões em território nacional e as projeções do setor indicam que deve chegar a R$ 269,2 bilhões. Para Minas Gerais, cenário aponta R$ 28,8 bilhões em total de aquisições, sendo R$ 4,7 bilhões somente em Belo Horizonte.
Segundo levantamento feito pela IPC Maps, especializada em potencial de consumo nacional há mais de 30 anos, com base em dados oficiais do comércio e indústria, somente o ítem vestuário deve abocanhar R$ 182,7 bilhões do orçamento familiar no país. Calçados outros R$ 73,4 bilhões.
A classe que mais consome é a B, onde se situam famílias com renda familiar de R$ 8 mil a R$ 25 mil. Na liderança do ranking nacional, o estado de São Paulo é responsável por R$ 65,7 bilhões dessas despesas. Minas aparece em segundo lugar no ranking de consumo do setor de moda, seguido por Rio de Janeiro (R$ 19 bilhões). Na quarta posição, o Rio Grande do Sul, totalizando R$ 17,7 bilhões.
Curiosamente, a pesquisa mostra que a quantidade de lojas sofreu uma queda de 4,6% do ano passado para cá. Tal baixa mostra o impacto da economia sobre os Microempreendedores Individuais (MEIs), já que 74.483 deles fecharam as portas. Com isso, segundo o IPC Maps, o País abriga hoje 1.102.906 comércios varejistas de vestuário e calçados, entre outros.
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