(SEDE/Divulgação)
O ano de 2022 termina com uma menor participação dos produtos de mineração na pauta de exportação mineira. A venda de minérios metálicos, principal produto de exportação do Estado, teve queda de 21,7%; ferro e aço diminuíram as vendas em 1,3%; e o ouro teve queda de 1%, segundo dados da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg).
Apesar disso, Minas Gerais manteve a posição no ranking nacional e encerrou 2022 como o terceiro maior exportador brasileiro. O Estado terminou o quarto trimestre do ano com um superávit de 4,8 bilhões de dólares na balança comercial, segundo dados da Fiemg divulgados nesta quarta-feira (25).
Na comparação com o ano anterior, os produtos vinculados à indústria química foram os que pegaram uma fatia maior do que tinham anteriormente.
Fertilizantes e minerais brutos aumentaram as vendas a países estrangeiros em 160%; salto ainda maior coube aos medicamentos e produtos farmacêuticos, com expansão de 207% em 2022, na comparação com mesmo período do ano anterior.
Alguns produtos, mesmo tendo ainda pequena participação na balança comercial, chamam atenção pelo crescimento exponencial. É o caso dos materiais de escritório, com um salto de 420% no ano, bem como papel e produtos à base de pasta de celulose, com aumento de 109%, que venderam 38 milhões de dólares no último ano.
Outro setor que comemora os resultados é o de moda e vestuário, com um incremento de 64,6%, ocupando espaços deixados pelos chineses, sobretudo no ramo calçadista. Só entre os produtores de calçados, Minas terminou o ano com vendas na casa dos 81 milhões de dólares. O principal comprador desses produtos foi a Argentina. Já os Estados Unidos foram os que mais compraram peças de vestuário feitas pela indústria mineira.
No todo, a China segue como a principal compradora de produtos mineiros (60,9%), seguida por Estados Unidos (18,3%), Alemanha (8,9%), Argentina (8,7%) e Holanda (6,5%), fechando o ranking dos cinco maiores clientes de Minas Gerais.
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