
Mais da metade dos comerciantes mineiros acredita que o Natal de 2025 será de vendas melhores do que no ano passado. É o que mostra a pesquisa da Federação do Comércio, Serviços e Turismo (Fecomércio-MG), que ouviu 417 empresas entre 3 e 10 de novembro. Segundo o levantamento, 52% dos empresários esperam resultados superiores aos de 2024, enquanto 19,2% projetam desempenho igual e 17,7% acreditam que as vendas serão piores.
O estudo indica ainda que 89% do varejo mineiro é impactado diretamente pelo período natalino, reforçando a relevância da data para o setor. Entre os motivos que impulsionam o cenário otimista estão a confiança para o período, o valor afetivo da celebração e a expectativa de aquecimento do comércio, além do pagamento do 13º salário.
A primeira quinzena e, principalmente, a véspera da data devem concentrar o maior fluxo de consumidores: 37,1% dos lojistas esperam maior movimento na segunda quinzena de dezembro. No pagamento, o crédito parcelado deve predominar, com 37,9% das preferências dos empresários consultados..
Produtos mais procurados
Entre os itens mais cotados para comprar neste fim de ano, roupas, carnes, produtos alimentícios e acessórios lideram as escolhas nas lojas físicas. Nas vendas on-line, roupas, acessórios e calçados aparecem no topo da lista, de acordo com os lojistas entrevistados.
Para atender à demanda, 50,4% dos comerciantes já fizeram os pedidos de produtos, embora ainda aguardem a chegada das encomendas. Outros 23,5% afirmam já estar totalmente abastecidos para o período. As estratégias mais citadas para impulsionar as vendas foram promoções/liquidações (29,5%) e atendimento diferenciado (29%).
Expectativa para o último trimestre
A pesquisa também revela que 50,6% dos empresários acreditam que o último trimestre de 2025 será melhor do que o mesmo período do ano passado.
Das empresas impactadas pelo Natal, 43,9% afirmam realizar vendas on-line, e metade delas espera que o faturamento no ambiente digital represente entre 10% e 30% do total.
A economista da Fecomércio-MG, Gabriela Martins, avalia que o otimismo está alinhado ao potencial da data. “O Natal é uma data com um forte apelo emocional e gera impactos positivos não apenas para o setor do comércio, mas também para o de serviços e o de turismo. (...) A diversidade de produtos, o atendimento diferenciado e a facilidade de pagamento podem atrair até mesmo o consumidor mais cauteloso, fazendo com que as expectativas positivas dos comerciantes se superem por mais um ano consecutivo”, afirma.
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