
Ainda neste ano será inaugurado no Circuito Cultural da Praça da Liberdade a Casa da Economia Criativa, espaço que será operado pelo Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de Minas Gerais (Sebrae-MG) para fomentar a rede de serviços que envolve os centros culturais. A gerente executiva do circuito, Cristiana Kumaira, explica que a proposta é organizar a cadeia produtiva do circuito.
“Temos a possibilidade de instalação de casas de câmbio, de visitas guiadas temáticas guiadas por agências de viagem, de negociação com grupos de música e teatro e até suporte para operações técnicas, como contratações de iluminadores, marceneiros, assistentes de palco, entre outros”, diz Cristiana.
“O circuito vai além do cultural, do artístico e do turístico. É fato que tem um impacto econômico significante”, afirma Cristiana.
Além disso, os negócios no eixo cultural podem ficar mais aquecido se sair do papel um projeto da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL-BH), que propõe a estruturação física de um corredor na avenida Cristóvão Colombo, que liga as praças da Savassi e da Liberdade.
Na prática, a ideia envolve a instalação de grandes esculturas ao longo da avenida Cristóvão Colombo e remodelação dos equipamentos urbanos.
Centro valorizado
Na outra ponta do corredor cultural, na Praça da Liberdade, o presidente da Associação do Cine Theatro Brasil Vallourec, Alberto Camisassari, diz que o novo equipamento mudou o clima de convívio e, consequentemente, de negócios no hipercentro. “As pessoas estão cuidando mais das ruas, deixando menos sujas, e isso atrai mais públicos tanto para nossos espaços de exposição e para o bistrô”, diz.
Próximo da Praça da Liberdade, a proprietária do restaurante Pizza Sur, Beatriz Machado, diz que trabalha hoje de olho nos eventos culturais. “Preciso me antecipar para saber se tenho que reforçar a equipe ou não. Na última semana, tive reservas todos os dias, principalmente de grupos de turistas para almoço”, diz.