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Paralisação pode causar desgaste público a caminhoneiros, diz presidente da CNTA

Estadão Conteúdo
Publicado em 10/11/2015 às 15:15.Atualizado em 17/11/2021 às 02:25.

O presidente da Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA), Diumar Bueno, voltou a criticar a paralisação de caminhoneiros em rodovias brasileiras, que entra nesta terça-feira (10), no segundo dia. Ele admitiu que o movimento, sem o apoio das principais entidades sindicais do setor, pode causar desgaste público à categoria.

"Qualquer movimento de greve parte de pauta de reivindicação, de uma assembleia e de uma deliberação, mas muitos neste protesto sequer têm a ver com categoria. O desgaste é grande para nós que conseguimos ganhar respeito da opinião pública, com postura transparente e livre de vinculação política", disse Bueno, citando as negociações permanentes abertas com o governo após os protestos de fevereiro deste ano.

Segundo o presidente da CNTA, os líderes do atual movimento não têm vínculo com o setor e muitos são orientados por empresas que possuem caminhões e pedem a renúncia ou o impeachment da presidente da República, Dilma Rousseff. "Se você pede o impeachment da presidente Dilma, com quem vai negociar? Não tem nexo e lógica esse movimento", avaliou. "Após a paralisação de fevereiro, esse pessoal não teve proposta alguma e agora ressurge com pedido de conotação política clara que não apoiamos", completou.

Bueno avalia ainda que a facilidade de crédito para a aquisição de caminhões no passado recente trouxe um excedente de veículos para o setor de transportes sem que houvesse demanda suficiente. "Muita gente entrou iludida pelo ganho fácil e comprou caminhões em linhas com proposta de financiamento barato. Hoje, há um excedente de 300 mil caminhões no mercado e não há carga pra todo mundo. Não se trata de política de preço de frete, mas de excesso de oferta", concluiu.


 
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