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Pimentel afirma que crescimento deve acelerar no 4º trimestre de 2013

Joana Cunha - Folhapress
Publicado em 03/12/2013 às 22:13.Atualizado em 20/11/2021 às 14:33.

NOVA YORK - Ecoando a orientação geral do Palácio do Planalto de relativizar o resultado do PIB do terceiro trimestre, o ministro Fernando Pimentel (Desenvolvimento) afirmou hoje, que a velocidade de crescimento nos meses finais deste ano será maior.

Segundo ele, o país encerrará 2013 com expansão entre 2,5% e 3%.

"O PIB cresceu. Eu não sei que história é essa de que o PIB está caindo. Comparado com 2012, no acumulado, nós crescemos 2,2%", disse Pimentel.

No terceiro trimestre, o PIB recuou 0,5%, na comparação com igual período imediatamente anterior, e totalizou R$ 1,2 trilhão em valores, segundo dados divulgados hoje pelo IBGE.

A retração é a mais relevante desde o primeiro trimestre de 2009, quando houve uma queda de 1,6% como reflexo da crise global.

"O PIB está crescendo com uma velocidade diferente. Quanto vai dar no fim do ano? Eu não sei. Acho que no último trimestre, que é esse agora em que nós estamos, vamos ter uma velocidade maior até do que essa de 2,2%", afirmou o ministro.

"Não será uma taxa chinesa, mas também não será uma taxa espanhola. Nem mexicana, porque o México, que é o queridinho deles aqui, o PIB do México vai dar menos de 1% neste ano", disse Pimentel a jornalistas após se apresentar em um evento sobre investimentos em Nova York.

Questionado sobre o maior otimismo com que o México é visto no mercado americano, em contraponto ao Brasil, Pimentel afirmou que, na Ásia, o mercado brasileiro não é avaliado com pessimismo.

"Tanto no Japão quanto na China, que foram países que eu visitei neste ano, há um otimismo grande. Tenho a impressão de que mesmo na Coreia, a perspectiva deles é muito positiva. Tendo a acreditar que os asiáticos veem o Brasil mais no longo prazo. E o investidor ocidental, especialmente o americano, enxerga muito o curto prazo. Aqui, a gente tem uma audiência menos positiva do que lá."

A atual queda do investimento foi interpretada pelo ministro como sazonal.

"Agora que nós estamos licitando as concessões. Elas vão ter impacto mesmo, do ponto de vista de desembolso, de contratação, da dinâmica da economia, de 2014 em diante. A partir de 2014, e de forma sustentada, vamos atingir uma taxa de crescimento de 3% ou mais do PIB."

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