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Planalto pretende desligar parte das usinas térmicas mais caras na próxima semana

Pedro Peduzzi - Agência Brasil
Publicado em 03/05/2013 às 20:48.Atualizado em 21/11/2021 às 03:23.

BRASÍLIA – Com a melhora da situação dos reservatórios do país, o Operador Nacional do Sistema (ONS) considera cada vez mais provável o desligamento das usinas térmicas. A decisão deverá ser tomada na reunião do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico, prevista para a próxima quinta-feira (9). Essas geradoras são mais caras e poluentes e produzem energia por meio da queima de óleo combustível e carvão, por exemplo.

Desde outubro do ano passado, todas essas usinas foram acionadas, uma vez que a seca prolongada afetou o abastecimento das hidrelétricas. A escassez de água poderia comprometer a segurança do sistema elétrico brasileiro.

Levantamento mais recente do ONS, divulgado na quinta-feira (2), informa que os reservatórios das regiões Sudeste e Centro-Oeste – usadas como referência concentrarem mais de 70% dos reservatórios do país – estavam com 62,6% da capacidade. Apesar de o percentual estar abaixo do registrado no mesmo período do ano passado (76,09%), ele está bem acima do registrado em 2001, pior ano da série histórica (32,18%).

Segundo a entidade, as perspectivas são boas porque, historicamente, em situações como a atual, a demora do início do período de chuvas (em geral previsto para novembro) resulta também em atraso para o final do período (abril). Portanto, argumentam os técnicos do ONS, há boas possibilidades de as chuvas continuarem neste mês de maio.

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