ministro de Minas e Energia

Postos de combustíveis serão fiscalizados para garantir queda de preços, diz Alexandre Silveira

Agência Brasil
Publicado em 17/05/2023 às 21:30.

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, disse nesta quarta-feira (17) que a Agência Nacional de Petróleo (ANP) irá fiscalizar postos para garantir a redução dos preços dos combustíveis nas bombas.

A Petrobras anunciou redução para as distribuidoras de R$ 0,44 por litro do preço médio do diesel, que passará de R$ 3,46 para R$ 3,02, e do preço médio da gasolina de R$ 0,40 por litro, passando de R$ 3,18 para R$ 2,78.

A declaração do ministro ocorre após a estatal do petróleo estabelecer o fim da política de atrelar os preços dos combustíveis às variações do mercado internacional, chamada Preço de Paridade de Internacional (PPI).

“Teremos a mão firme do governo para que o preço chegue na bomba. O brasileiro tem que ser beneficiado por esse esforço do governo do presidente Lula de impulsionar e criar uma política nacional de preços dos combustíveis justa com o povo brasileiro”, afirmou Alexandre Silveira em entrevista ao programa "A Voz do Brasil", da Empresa Brasil de Comunicação (EBC).

Ele informou que teve reuniões com a Agência Nacional do Petróleo (ANP) para tratar da fiscalização. “Não vamos transigir. Aqueles que, porventura, tentarem capturar essa conquista dos brasileiros e brasileiras que são combustíveis mais baratos, serão punidos com rigor da lei”.

Nessa terça-feira (16), a Petrobras anunciou nova estratégia comercial para definição de preços de diesel, gasolina e gás, aprovada pela diretoria executiva da companhia. A nova estratégia acaba com o PPI, a política de preços que, desde 2016, atrelava os preços médios dos combustíveis que a estatal vende às distribuidoras às variações dos produtos no mercado internacional, entre outros fatores, para proteger a empresa quanto aos riscos operacionais do setor.

Crítico do PPI, Alexandre Silveira disse que a política era uma barreira para a Petrobras se tornar mais competitiva e cumprir o papel social previsto em lei. “Não fazia nenhum sentido e amarrava a maior petroleira do Brasil em um preço de referência que, muitas vezes, impedia a Petrobras de ser competitiva, inclusive dentro do Brasil. Ela tem que, além de ser uma empresa estável, ter lucro natural para se tornar cada vez mais moderna, competitiva e perene, tem que cumprir seu papel social”.

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