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Boletim Prohort

Preço das frutas sobe e hortaliças ficam mais baratas na Grande BH

Mamão registra alta de 13,09%, enquanto tomate e batata têm queda superior a 16% em setembro

Do HOJE EM DIA
portal@hojeemdia.com.br
Publicado em 23/10/2025 às 10:06.Atualizado em 23/10/2025 às 10:09.

As frutas ficaram mais caras para os consumidores de Belo Horizonte e região metropolitana, enquanto as hortaliças registraram queda de preços em setembro. Banana, laranja, maçã e mamão tiveram aumento nos valores, com destaque para o mamão, que subiu 13,09% no período, segundo o 10º Boletim do Programa Brasileiro de Modernização do Mercado Hortigranjeiro (Prohort), divulgado nessa semana pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

Por outro lado, o preço das hortaliças recuou até 21,12% no mesmo mês. A maior retração ocorreu no preço do tomate, 21,12%, com o quilo sendo negociado a R$ 2,44 na Central de Abastecimento de Minas Gerais (Ceasa Minas). A batata também teve queda de 16,3%, e o quilo chegou a R$ 1,29.

De acordo com a Conab, o comportamento dos preços reflete fatores sazonais, como o aumento da oferta de hortaliças e a redução na colheita de algumas frutas típicas do período.

Queda nos preços das hortaliças

Na Ceasa Minas, das cinco hortaliças pesquisadas, quatro apresentaram quedas de preços em setembro. Além do tomate, a cebola teve redução de 13,11% na cotação do quilo, que foi comercializado, em média, a R$ 1,44. A alface ficou 10,36% mais barata e o quilo chegou a R$ 6,17.

A cenoura foi a única hortaliça a apresentar alta na cotação, com o quilo vendido, em média, a R$ 2,14, um incremento de 7,81% frente a agosto. Em Belo Horizonte, a oferta da cenoura recuou 2%, e um dos fatores que pressionaram os preços em setembro foi a redução da oferta em Minas Gerais.

Frutas mais caras

Os dados da Conab mostraram aumento em quatro das cinco frutas pesquisadas. Entre elas, o mamão teve a maior alta, com o quilo encerrando setembro a R$ 3,90. A alta foi registrada em um período de oferta restrita (queda de 3% nas vendas) e aumento do consumo.

Com as temperaturas mais elevadas, o consumo da laranja cresceu, e o preço do quilo chegou a R$ 2,43, alta de 6,28%. A banana também teve alta de 5,53%, elevando para R$ 4,13 o valor do quilo, resultado da demanda aquecida. No caso da maçã, a alta foi de 0,15%, e o quilo foi vendido a R$ 8,59 em média.

Dentre as frutas, somente a melancia ficou mais barata. O preço da fruta recuou 15,82% em setembro, e o quilo foi negociado a R$ 2,17. A retração é resultado da alta de 32% vista na oferta, que encerrou o mês com a comercialização de 6,2 mil toneladas.

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