Ano Novo

Procura por fogos de artifício deve se manter na média em BH apesar da lei que proíbe barulho

Arthur Lage
arthur.lage@hojeemdia.com.br
28/12/2022 às 17:57.
Atualizado em 28/12/2022 às 18:16

As comemorações do Réveillon são marcadas por festas e espetáculos pirotécnicos em todo o Brasil. Apesar da aprovação da Lei 11.400, em setembro deste ano, que proíbe a utilização de fogos de artifício com barulho em Belo Horizonte, a procura pelos artefatos deve se manter na média na capital.

Segundo Jussara Gonçalves, gerente da Alumifogos, a venda de fogos costuma ultrapassar 100% de lucro na véspera do Ano Novo em relação ao demais meses. "De segunda-feira (26) até hoje (quarta, 28) o movimento foi o mesmo. Geralmente atingimos um pico de vendas a partir do dia 29 até a virada do ano. As vendas dobram em relação aos outros meses do ano nesses dias".

Para Vânia Soares, sócia-proprietária da Casa do Fogueteiro, havia uma expectativa sobre a procura pelos produtos após a aprovação da lei em BH que proíbe a utilização de fogos de estampido e com efeitos sonoros.

"Estávamos meio receosos porque a informação não estava clara para a população. Muitas pessoas entendiam que a proibição era geral, mas não é isso. São apenas fogos de estampidos com efeitos sonoros. A nossa expectativa é que mantenha o mesmo número de vendas do ano passado, mesmo com as dúvidas geradas pela proibição"', disse a comerciante.

Ainda conforme Vânia, normalmente, na véspera do Réveillon, clientes costumam optar por fogos coloridos e deixam os "barulhentos" de lado. "As vendas dos fogos de cores aumentam bastante nesta época. Os clientes preferem os artefatos coloridos pelo espetáculo visual".

Fiscalização
A PBH informou que haverá fiscalização durante as festividades de Ano Novo. Caso seja detectado a utilização de algum artefato proibido, o infrator será notificado e, caso haja reincidência, serão aplicadas multas progressivas, com valor inicial de R$ 250.

Lei 
O projeto que proíbe os fogos de artifício e outros artefatos que produzem estampidos, em locais públicos e privados, fechados ou abertos, foi proposto pela Câmara Municipal e sancionada em 8 de setembro pelo rpefeito Fuad Noman. A norma exclui artefatos que produzem apenas efeitos luminosos e ruídos de baixa intensidade.

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