Economia

Quase 60% dos belo-horizontinos estão consumindo menos, aponta pesquisa da Fecomércio MG

Rodrigo de Oliveira
rsilva@hojeemdia.com.br
08/08/2022 às 17:45.
Atualizado em 08/08/2022 às 17:55
Pesquisa da Fecomércio MG aponta que consumo segue em queda na capital mineira  (Imagem de Arquivo/Agência Brasil)

Pesquisa da Fecomércio MG aponta que consumo segue em queda na capital mineira (Imagem de Arquivo/Agência Brasil)

O nível de consumo em Belo Horizonte segue em queda, aponta pesquisa divulgada nesta segunda-feira (8) pelo setor de Estudos Econômicos da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Minas Gerais (Fecomércio MG). O levantamento analisa o nível de satisfação (acima de 100 pontos) ou de insatisfação (abaixo de 100).

Em julho, o nível de consumo atingiu 54 pontos, representando uam queda de 2,6 pontos percentuais em relação a junho. A pesquisa aponta que, de forma geral, 59,9% dos entrevistados estão comprando menos. Desse total, 61,7% são famílias que recebem até 10 salários mínimos.

Em relação a bens duráveis, o índice alcançou 17 pontos, resultado superior ao último (16,7). No entanto, 91% dos entrevistados avaliam que o momento atual é ruim para investir na compra de bens duráveis, como automóveis e eletrodomésticos.

Apesar de os consumidores de Belo Horizonte seguirem cautelosos em suas compras, o índice de emprego cresceu em julho, chegando a 112,7 pontos, uma alta de 2,5 pontos em relação ao mês anterior. O levantamento também apurou que, para 30,1% das famílias, o nível de estabilidade no emprego aumentou.

Acompanhando esse indicador, o índice de perspectiva profissional atingiu 94,1 pontos – 1,3 ponto percentual acima da última análise (92,8). Segundo a Fecomércio MG, 42,1% dos entrevistados acreditam que o responsável pelo domicílio pode ter alguma melhora na perspectiva profissional nos próximos seis meses.

Para o analista de pesquisa da federação do comércio, Devid Lima da Silva, tal otimismo resulta da expectativa de aumento nas vendas. "As datas comemorativas do segundo semestre favorecem o comércio e, geralmente, contribuem para o aumento significativo das vendas e movimento das lojas. Para poder se adequar a este cenário, grande parte dos empresários investem no aumento do quadro de funcionários, gerando oportunidades de emprego".

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