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JUROS ALTOS

Selic a 15% trava consumo, investimento e competitividade, diz Fiemg

Federação das Indústrias de Minas alerta que manutenção da Selic em 15% compromete consumo das famílias e investimentos produtivos

Do HOJE EM DIA
portal@hojeemdia.com.br
Publicado em 17/09/2025 às 18:49.Atualizado em 17/09/2025 às 19:01.

A taxa básica de juros da economia, a Selic, foi mantida em 15% ao ano, conforme decisão do Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central, nesta quarta-feira (17). Após a definição, a Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg) avaliou que a medida prejudica o crescimento da economia brasileira, afetando o consumo, o investimento e a competitividade das empresas. 

Para a Fiemg, a queda dos juros passa pelo equilíbrio das contas públicas e pela coordenação entre política fiscal e monetária. "Uma política fiscal alinhada com a política monetária facilitaria o trabalho do Banco Central no controle da inflação, permitindo uma trajetória de queda dos juros nos próximos meses", afirma o presidente da entidade, Flávio Roscoe.

Para Roscoe, os juros elevados impactam diretamente setores dependentes de crédito, limitando o desempenho das vendas no varejo, especialmente para produtos com maior tíquete médio, como automóveis e eletrônicos. Além disso, acrescenta a Fiemg, encarecem o financiamento imobiliário e inibem o investimento produtivo, "prejudicando a construção civil e a produção industrial de bens de capital".

O impasse comercial entre Brasil e Estados Unidos também foi citado pela indústria mineira. "O tarifaço exige que as empresas invistam na abertura de novos canais de comercialização, mas os juros atuais vão na contramão desse objetivo, ao encarecer as linhas de crédito e piorar a competitividade das empresas brasileiras frente às internacionais", diz Flávio Roscoe.

Além do prejuízo às empresas, o presidente da Fiemg afirma que a manutenção da Selic em nível elevado também compromete a renda das famílias endividadas, limitando o consumo.

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