Última entrante no mercado de telefonia celular nacional, a Claro aposta na utilização dos dados para ganhar espaço no país. Em Minas, de acordo com o diretor regional da empresa, Erik Fernandes, a estratégia têm dado certo. Em março deste ano, a companhia aumentou em 17% as vendas de chips pré-pagos, na comparação com igual período do ano passado. “As vantagens do nosso pré-pago para dados são fortes. Se o cliente tiver um telefone com chip 4G, por exemplo, ele vai utilizar a tecnologia. Não é necessário pagar a mais por isso, como acontece em outras operadoras”, afirma. Daqui para frente, a estimativa de Fernandes é de que haja um aumento paulatino nas vendas da operadora. Embora ele não revele índices, crescer acima do registrado em igual mês do ano anterior é uma meta, apesar do cenário adverso da economia.“Os celulares são objeto de desejo, de entretenimento e de trabalho. As pessoas não param de se comunicar”, justifica. Promoção Para aumentar as vendas, a companhia aderiu à estratégia de troca de cupons por “mimos”, muito utilizada por grandes marcas – e eternizada no Brasil pelos bichos de pelúcia da Parmalat, que em apenas um dia chegou a trocar 500 mil brinquedos. No caso da Claro, os clientes de pré-pago que recarregarem acima de R$ 20 ganham miniaturas de personagens da Disney. A expectativa do diretor é de que os clientes aumentem o valor e o volume das recargas, com o objetivo de colecionar as peças. Mercado Quando são analisados apenas os clientes pré-pagos, a Claro tem 26,21%, perdendo apenas para a TIM, com 29,51%. A Vivo vem em terceiro, com 24,55%, seguida pela Oi, com 19,29%. No geral, porém, a Vivo é líder, com 28,75% dos chips. A TIM aparece em segundo lugar, com 26,84% das linhas, seguida pela Claro (25,40%) e, depois, pela Oi (17,84%).