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Violação de direitos atinge 36% dos consumidores

Folhapress
Publicado em 20/11/2013 às 08:05.Atualizado em 20/11/2021 às 14:15.

Pesquisa divulgada. na terça-feira (19), pelo Ministério da Justiça aponta que 36% dos consumidores dizem ter passado por algum desrespeito aos seus direitos de consumidor nos últimos 12 meses.

Desse grupo, 88% afirmam que procuraram as empresas para tentar resolver seus problemas, mas mais da metade (51%) relatam que o problema não foi resolvido. O setor mais citado como fonte de desrespeito aos direitos do consumidor é o de telecomunicações.

O “Estudo sobre Resolução Extrajudicial de Conflitos dos Serviços Regulados por Agências Governamentais” ouviu, entre dezembro de 2012 e janeiro de 2013, 1.294 pessoas, com margem de erro de 2,7 pontos percentuais. Os entrevistados foram questionados sobre direitos do consumidor e o uso das agências de regulação.

O estudo foi feito pelo Centro de Estudos sobre o Sistema de Justiça(Cejus) e pela Secretaria de Reforma do Judiciário (SRJ), ligados ao Ministério da Justiça, em parceria com a FGV-Rio. No evento de divulgação do estudo, também foi lançado formalmente o Cejus, que fará pesquisas relacionadas ao Judiciário.

Quando desrespeitados em seus direitos, só 34% dos entrevistados afirmaram sempre reclamar. Já 19% nunca reclamam. Um dos principais motivos apontados por eles para não se queixar é achar que uma solução demoraria muito.

Indagados sobre onde reclamariam, a primeira opção é nas próprias empresas (63%). Depois, apareceram o Procon (15%), o Judiciário (3%) e as agências reguladoras como a opção menos mencionada (2%).

Na avaliação das agências reguladoras pelos usuários, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) é a melhor conceituada. Em níveis inferiores de credibilidade estão a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), de acordo com a pesquisa.

Em sua conclusão, o estudo defende o aumento da divulgação das agências como mecanismos de resolução de conflitos e a integração entre as bases de dados sobre direitos do consumidor do Judiciário, órgãos de defesa e agências reguladoras.
 

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