
O governador de Minas, Romeu Zema (Novo), afirmou que aprovação do Projeto de Lei Complementar de unificação nacional do valor do ICMS, ocorrida nessa quinta (10), trará um impacto negativo às contas do Estado. Segundo a proposta, o imposto será aprovado em apenas uma cadeia da fase produtiva. Também ontem, a Petrobrás anunciou o aumento dos combustíveis em todo o país.
De acordo com o chefe de Executivo mineiro, a Secretaria da Fazenda já avalia qual será o impacto nos cofres públicos, mas ainda não se sabe qual será o valor da redução de arrecadação do imposto. "Nós vamos ter que correr atrás desse prejuízo. Tinhamos uma receita que estava acontecendo, e agora pela proposta aprovada ontem teremos uma redução. Eu pessoalmente fico satisfeito, por que o combustível impacta positivamente na vida de todos os brasileiros", afirmou Zema.
O governador enfatizou, ainda, que o reajuste de 20% no combustível, anunciado pela Petrobras, não foi feito a partir de mudanças no ICMS, que está congelado em Minas desde novembro de 2020. "Nosso governo tem prezado muito por tentar amenizar o sofrimento da população de inflação alta. Mesmo assim, o combustível está subindo, e ficou claro que a culpa do reajuste não é do ICMS", explicou.
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