(Divulgação)
Não é surpresa para ninguém que o EcoSport foi responsável por tornar rentável a fábrica baiana de Camaçari, na Baia. Mas, depois de nove anos, o utilitário-esportivo (SUV) perdeu seu fôlego e não suportou a chegada do Renault Duster, que se tornou o jipinho preferido do mercado, mesmo com a Ford divulgando o novo Eco quase que semanalmente. E até que enfim, a segunda geração do EcoSport deixou de ser ficção. Mas o consumidor terá que esperar pelo menos duas semanas por ele.
Bem equipado, desde as versões de entrada, assim como mais sofisticado e moderno, a evolução não é bondade da Ford brasileira, e sim pelo fato de ser um projeto global, em que será ofertado em mais de 100 mercados, muitos deles bem mais exigentes que o nosso. Mesmo assim, o acabamento interno é simples, com uso ostensivo de plásticos duros.
4x4 em outubro
Disponível em quatro versões de acabamento (S, SE, FreeStyle e Titaninum) a partir de R$ 53.490, e duas opções de motores, Sigma 1.6 litro 16V de 115 cv e Duratec 2.0 litros 16V de 140 cv, a Ford espera atacar nas faixas de preço não só do Duster, mas também de Hyundai Tucson, Mitsubishi TR4 e até mesmo beliscar consumidores do ix35 e Kia Sportage, que custam pelo menos R$ 15 mil a mais que a temporária versão topo de linha, Titanium, que parte dos R$ 70.190.
Isso porque as versões com transmissão automatizada, de seis marchas e dupla embreagem, além da tração nas quatro rodas, só serão apresentadas no Salão do Automóvel, em outubro.