
A merenda das escolas municipais em Belo Horizonte poderá ser escolhida pela comunidade. Pelo menos é o que prevê o projeto "Nossa Voz no Prato", da Prefeitura de BH, anunciado nesta segunda-feira (29).
De acordo com a PBH, foram sorteadas 118 escolas para a escolha das refeições que serão oferecidas a partir de 2026.
"Por meio de estratégias interativas, como oficinas e rodas de conversa, estudantes, pais ou responsáveis, professores, cantineiras e demais trabalhadores da Educação estarão envolvidos nos debates. O projeto levará em consideração o paladar e o valor nutricional das refeições, com o objetivo de fortalecer o protagonismo da comunidade na construção de uma alimentação escolar saudável, adequada e saborosa", informou o executivo municipal.
O projeto, ainda conforme a PBH, é executado de forma que todas as modalidades e níveis de ensino das dez regionais estejam contempladas. Além da escuta ativa, os participantes são informados sobre as diretrizes do Programa Municipal de Alimentação Escolar (PMAE), para que as propostas e contribuições apresentadas estejam embasadas sob o ponto de vista da promoção de práticas alimentares saudáveis.
Após os diálogos, haverá a votação para escolher a preparação preferida dentre quatro opções previamente estabelecidas. "Além da comunidade escolar, outros grupos serão ouvidos em rodas de conversa, como os integrantes do Conselho de Alimentação Escolar de Belo Horizonte (CAE-BH), agricultores familiares e membros do comitê de compras da agricultura familiar", acrescenta a administração municipal.
PMAE e a Política de Segurança Alimentar
O Programa Municipal de Alimentação Escolar (PMAE) propõe a oferta de refeições adequadas e saudáveis a milhares de estudantes das unidades escolares municipais e parceiras.
Em BH, são ofertadas de uma a cinco refeições por dia letivo, de acordo com a modalidade, nível de ensino e o período de permanência dos estudantes nas escolas.
Os cardápios são planejados pela equipe de nutricionistas, levando em conta as necessidades nutricionais de cada faixa etária, a cultura alimentar local, a sazonalidade dos alimentos e as recomendações de saúde.
Os cardápios são adaptados para estudantes com necessidades alimentares especiais, como doença celíaca, diabetes, hipertensão, anemias, alergia e intolerâncias alimentares, mediante apresentação de laudo médico.
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