Para outros países

Lula defende mais investimentos em educação para evitar 'fuga' de pesquisadores

Agência Brasil
10/08/2023 às 19:49.
Atualizado em 10/08/2023 às 20:36
Rio de Janeiro (RJ) 10/08/2023 - O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, visita a obra do novo Instituto de Matemática Pura e Aplicada (IMPA TECH) no Porto Maravilha. (Fernando Frazão / Agência Brasil)

Rio de Janeiro (RJ) 10/08/2023 - O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, visita a obra do novo Instituto de Matemática Pura e Aplicada (IMPA TECH) no Porto Maravilha. (Fernando Frazão / Agência Brasil)

Ao visitar as obras da nova sede do Instituto de Matemática Pura e Aplicada (Impa), no Rio de Janeiro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a defender nesta quinta-feira (10) a aplicação de recursos públicos em programas educacionais e a construção de universidades como forma de evitar a saída de pesquisadores brasileiros para outros países.  

“Ainda tem muita gente que acha que a gente gasta, acha que estamos gastando ao fazer essa faculdade, acha que a gente está gastando fazendo apartamento para as crianças morarem. Tudo aquilo que você faz e traz um resultado benéfico para as pessoas, para o município, para o estado e para a União é investimento, e não é gasto. Não tem investimento mais barato do que investir na educação”. 

A nova sede do Impa, localizada na região portuária do Rio, irá abrigar o primeiro curso de graduação do instituto. O governo federal destinará R$ 16,7 milhões para a criação do curso. Os estudantes serão selecionados a partir do desempenho na Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (OBMEP). O curso terá início em 2024, com abertura de 100 vagas. 

PAC  
Durante o discurso, Lula citou ainda o lançamento do novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), previsto para esta sexta-feira (11), no Rio de Janeiro 

“A Petrobras vai parar de mandar todos os dividendos para os acionistas e vai mandar parte dos dividendos para transformar em investimento para produzir mais gás, mais óleo, mais gasoduto e produzir mais conhecimento científico e tecnológico”, disse o presidente. 

Estão previstos R$ 240 bilhões para os próximos quatro anos em áreas como transportes, energia, infraestrutura urbana, inclusão digital, infraestrutura social inclusiva e água para todos. Outras áreas como defesa, educação, ciência e tecnologia também devem estar incluídas no novo programa.  

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