Evento acontecerá entre os dias 20 e 25 de novembro (Divulgação)
Começa na próxima segunda-feira (20) a 13ª edição do festival Pequenas Sessões. Com o tema o som e a água enquanto vida, o evento faz um chamado à necessidade urgente de ressignificar os modos de existir enquanto civilização. A programação prevê oficinas de vivência e formação, webinários, ocupação de espaços, além de atividade destinada ao público infantil e juvenil. Todas as atividades são gratuitas. As inscrições para as ações de formação poderão ser feitas no site www.pequenassessoes.net.
As ruas da capital, o Centro de Referência das Juventudes – CRJ e a Escola Estadual Francisco Sales receberão a programação, que irá ofertar também atividades virtuais, possibilitando a participação de moradores de outras cidades.
Entre os convidados estão Cacique Babau, um dos maiores nomes de lideranças indígenas do país, Yanna Porcino, artista surda, preta e LGBTQIAP+ dedicada à cultura surda e à defesa dos direitos humanos e Renata Mara, mineira, artista de dança, docente e pesquisadora praticamente cega.
“Durante a pandemia, eu comecei a ficar muito mais sensível a temáticas ambientais. A água, essencial para a vida humana e não humana e o som, elemento que dá vida a este festival. O som e a água dão vida para tudo. Inclusive para este festival”, afirma o músico Daniel Nunes, integrante da banda Constantina e projeto Lise, e idealizador do Pequenas Sessões.
Uma novidade desta edição é a seleção de projetos artísticos provenientes de uma chamada aberta ao público geral. Ao todo 10 projetos inéditos contarão com uma ajuda de custo para a realização e terão as estreias durante a programação da 13ª edição do festival.
As obras irão compor uma galeria digital de artes no website oficial das Pequenas Sessões que poderá ser (re)visitada pelo público por tempo de 30 dias após o evento e ainda serão exibidas através de projeções mapeadas em empenas de prédios no centro de Belo Horizonte em uma ação conduzida pelo Bloco da Bicicletinha.
O projeto é realizado pela Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Secretaria Municipal de Cultura, e a MGS, com recursos da Lei Municipal de Incentivo à Cultura.
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