Antônio Loureiro lança “Só”

Cinthya Oliveira - Do Hoje em Dia
19/10/2012 às 11:04.
Atualizado em 21/11/2021 às 17:22
 (Caio Pallazzo/ Divulgação)

(Caio Pallazzo/ Divulgação)

Em agosto de 2010, Antônio Loureiro decidiu se mudar para São Paulo. Era uma oportunidade de ampliar seus horizontes como baterista e percussionista, com foco especial ao vibrafone. Oportunidade para tocar com artistas bem reconhecidos no meio independente, como Siba, Ricardo Hertz e Moska, e para contactar uma gravadora em expansão, a Borandá. É por meio dela que ele lança seu segundo CD, “Só”.  Mas isso não quer dizer que o músico, nascido em São Paulo e criado em Belo Horizonte, tenha deixado sua “mineirice” de lado. “Continuo frequentando muito Belo Horizonte, pois toco com Rafael Martini, Kristoff Silva e outros. Estou sempre viajando”, diz Loureiro. Ele vai mostrar um pouco de seu novo trabalho na Mostra da Nova Música Instrumental Mineira, no Parque Municipal. Para a ocasião, ele convidou o flautista carioca Carlos Malta.    Em “Só”, não existe fronteiras entre canção e música instrumental. Há ainda pleno tráfego entre o popular e o erudito. “Quero romper cada vez mais com a barreira cultural de se distinguir segmentos de música instrumental ou canção. Sempre gostei de tocar e compor instrumental, mas depois passei a fazer canção”, diz o multiinstrumentista de 26 anos, que experimenta diferentes sonoridades brasileiras e técnicas do jazz. “É apenas um disco de música”.    Assim como em seu primeiro disco, homônimo, de dois anos atrás, Loureiro fez questão de convidar o máximo possível de amigos para participar do trabalho. Novamente, colocou na contracapa do álbum uma lista de pessoas que tocaram de alguma forma em “Só”.    Entre as participações, estão as vozes de Tatiana Parra e Siba, e os instrumentos de Thiago França, Frederico Heliodoro, Rafael Martini, Trigo Santana, Alexandre Andrés, Daniel Santiago, Sérgio Krakowski, entre outros. Os argentinos Santiago Segret (bandoneon) e Andrés Beeuwsaert (piano) também deixaram sua marca no álbum.    “Nos dois discos trabalhei com várias pessoas, mas a diferença deste é que resolvi cantar mais, interpretar mais as minhas composições. No primeiro disco, chamei vários convidados para mostrar várias vozes, porém agora quis que as músicas ficassem um pouco mais com a minha cara”, explica.    Mostra da Nova Música Instrumental, no Parque Municipal Amanhã, das 14 às 18h: -Marcos Frederico (MG) convida Gabriel Grossi (DF) -Frederico Heliodoro (MG) convida André Mehmari (RJ) -Iconili (MG) convida Sérgio Pererê (MG) -Frito Na Hora (MG)  Domingo, das 14 às 18h: -Quinteto São do Mato (MG) convida Cléber Alves (MG)  -André Rocha (MG) convida Heloísa Fernandes (SP)  -Antônio Loureiro (MG) convida Carlos Malta (RJ)  -Misturada Orquestra (MG)  Entrada gratuita    Leia mais na edição digital do Hoje em Dia

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