MÚSICA

Apresentação da Orquestra Sesiminas presta homenagem a Wilson Simonal, um dos ícones da MPB

Da Redação
26/04/2022 às 13:10.
Atualizado em 26/04/2022 às 13:40
O repertório reúne doze canções eternizadas na voz de Simonal, que foram compostas por Carlos Lyra, Vinícius de Moraes, Marcos Valle, Tom Jobim e outros nomes da MPB (Divulgação)

O repertório reúne doze canções eternizadas na voz de Simonal, que foram compostas por Carlos Lyra, Vinícius de Moraes, Marcos Valle, Tom Jobim e outros nomes da MPB (Divulgação)

A Orquestra Sesiminas apresenta nesta quinta (28), às 20h30, no Teatro Sesiminas, “Marcelo Dai canta Simonal”, em homenagem ao artista carioca Wilson Simonal. O show reúne clássicos e revela também o “lado B” do cantor, com pérolas ainda pouco conhecidas do grande público.

Durante a apresentação, o cantor e baterista Marcelo Dai, que tem despontado na cena musical de BH, interpreta 12 canções acompanhado de banda: Luiza Mitre (Piano), Rogério Delayon (Guitarra e Violão), André Limão (Bateria) e Thiago Santos (Baixo Elétrico e Contrabaixo). A regência e direção musical são de Felipe Magalhães. 

“Wilson Simonal foi um grande representante dos anos dourados da música popular brasileira, nas décadas de 60 e 70. Canções alegres e despretensiosas, com resquícios da era do rádio se refletem em grandes arranjadores entorno dele e nos grupos instrumentais que o acompanham. Tempos áureos que antecedem o recrudescimento da ditadura militar, no país, que levou a criação musical para um caminho de contraponto. Sempre o admirei como cantor e intérprete e tenho sensação de que não é tão reconhecido no ambiente da música nacional”, pondera o maestro e diretor artístico Felipe Magalhães.

Para Marcelo Dai, revelação na cena belo-horizontina, o show foi uma oportunidade de se encontrar: “Eu não conhecia profundamente sobre Simonal, além dos sucessos. E me apaixonei, me encontrei como artista. Quero honrá-lo na sua grandeza, essa entidade Simonal. Não ser um cover. Levar sua arte para as novas gerações. Sua interpretação rica e simples, ao mesmo tempo”. O cantor afirma que tem ensaiado bastante o repertório, e mesmo assim, será um desafio: “não estou acostumado a cantar as canções, principalmente com as entonações que ele faz”.

O repertório reúne 12 canções eternizadas na voz de Simonal, que foram compostas por Carlos Lyra, Vinícius de Moraes, Marcos Valle, Tom Jobim e outros nomes da MPB. “Escutei muitos discos dele, alguns eu não conhecia. Montei um repertório que mesclasse lado A e lado B. Então, o público vai ouvir, desde sucessos consagrados, como ‘Sá Marina’, ‘Nem vem que não tem’, ‘Mamãe passou açúcar em mim’, ‘Meu limão meu limoeiro’, até algumas pérolas como ‘Está nascendo um samba’, ‘A vida é só para cantar’, ‘chuva’, ‘Evie’, que quando ouvi, pela primeira vez, tive a sensação de serem clássicos”, afirma o maestro Felipe Magalhães.

Os arranjos das músicas ficam a cargo do Fred Natalino, compositor acostumado ao diálogo entre a MPB e orquestra. “Ele é muito bom nos chamados medley, o famoso ‘pout-pourri’: junções de diferentes músicas, dentro de um movimento só. Nós aproveitamos alguns medleys que o próprio Simonal gravou, e outros, que a gente mesmo criou, como a sequência de “Sá Marina”, “Nem vem que não tem” e “Mamãe passou açúcar em mim”. O público pode esperar um show inusitado e surpreendente”, garante o maestro.

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