Mais de 70 obras

BH terá semana de cinema negro em setembro; evento é gratuito

Programação gratuita será dividida entre mostras nacionais e internacionais, além de debates, oficinas e imersões formativas

Da Redação
almanaque@hojeemdia.com.br
Publicado em 28/08/2023 às 15:16.
Ponta de Anzol (Arquivo pessoal)

Ponta de Anzol (Arquivo pessoal)

De 9 a 17 de setembro, o público vai conhecer a produção de filmes realizados por pessoas negras brasileiras, africanas e da diáspora caribenha. A programação gratuita será composta por mais de 70 filmes divididos entre mostras nacionais e internacionais, além de debates, oficinas e imersões formativas.

A Semana de Cinema Negro de Belo Horizonte chega à 3ª edição com obras que contam a história dos cinemas africanos, além de filmes brasileiros contemporâneos realizados ano passado e em 2023.

Na seleção internacional, um dos principais objetivos é apresentar como diversos realizadores no continente africano construíram formas de utilizar o cinema para criar diálogos com a população. Já os contemporâneos nacionais, apresentam filmes que apontam para espaços onde as experiências comunitárias negras acontecem.

São destaques da programação a exibição do longa Diálogos com Ruth de Souza, da diretora Juliana Vicente, e também a sessão homenagem à Ponta de Anzol Filmes, produtora mineira que completa cinco anos marcados pelo destaque dos filmes produzidos. Na sessão de homenagem à produtora, terá a estreia de Ramal, de Higor Gomes, premiado como Melhor Curta-Metragem no festival Olhar de Cinema em Curitiba. A programação presencial estará em cartaz nos cinemas Cine Humberto Mauro Palácio das Artes e Cine Santa Tereza.

Já parte dos filmes brasileiros estará disponível online na plataforma Cine Humberto Mauro Mais. Além disso, para estreitar o entendimento sobre os filmes e seus contextos sociais e históricos haverá debates, oficinas e imersões formativas. Toda programação é gratuita. Para mais informações, acesse: instagram.com/semana.cinemanegrobh/ e www.linktr.ee/SCNBH.

Com a chegada da terceira edição, a Semana de Cinema Negro de Belo Horizonte se consolida no calendário cultural de Minas Gerais, como também do Brasil, na difusão das cinematografias realizadas por pessoas negras. O evento, desde seu início, em 2021, se posiciona através da apresentação de históricos e contemporâneos do cinema africano, como também dá destaque para o cinema brasileiro contemporâneo e também na preservação da memória de pessoas importantes para o cinema brasileiro.

Nesta edição, a preservação da memória está presente nos filmes exibidos e nas artes plásticas pelas obras do artista maranhense autodidata Pedro Neves. O trabalho do artista, que explora universos diversos e dá vida a personagens densos e contextos vibrantes, compõe a identidade visual do festival pelo projeto gráfico de Marco Chagas. Pedro, em suas obras e pesquisas, investiga a identidade brasileira e suas relações com o mundo exterior. 

A programação completa do evento estará disponível em breve nas páginas instagram.com/semana.cinemanegrobh/ e www.linktr.ee/SCNBH

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