Folia fora de época

Blocos de Carnaval prometem sacudir a Virada Cultural de BH; veja programação

Swing Safado, Tapa de Mina e Terno de Binga estarão entre os que irão se apresentar na festa

Gabriela de Castro*
gabriela.castro@hojeemdia.com.br
Publicado em 20/08/2025 às 20:46.Atualizado em 20/08/2025 às 20:47.
Protagonizado por mulheres, o bloco afro Tapa de Mina se apresenta no domingo, no Palco Guaicurus (Fernando Michel / Hoje em Dia)
Protagonizado por mulheres, o bloco afro Tapa de Mina se apresenta no domingo, no Palco Guaicurus (Fernando Michel / Hoje em Dia)

Já foi o tempo de Carnaval somente em fevereiro em Belo Horizonte. Cada vez mais, os bloquinhos se apresentam em eventos pela cidade e, agora, vão sacudir até a Virada Cultural, neste sábado (23) e domingo (24). Com repertórios que passam por variados estilos musicais - frevo, funk, pagodão baiano e até música jamaicana -, as atrações animam o circuito no hipercentro da capital.

No palco da rua Guaicurus, às 22h20 do sábado, o Swing Safado abre a programação dos blocos. Nascido no Conjunto Santa Maria, região Centro-Sul da metrópole, o grupo promete colocar todo o público para dançar ao som de pagodão, funk e axé.

Logo depois, às 22h30, é a vez do coletivo LGBTQIA+ Eleganza comandar a festa. Com o objetivo de difundir a arte drag em diversas formas, o movimento cultural comemora 10 anos de existência com muita música no palco Festas, localizado na esquina da rua da Bahia com rua dos Guaicurus.

Também com o intuito de dar mais visibilidade a pautas da comunidade LGBTQIA+, o bloco Truck do Desejo leva sua banda ao palco Guaicurus. O grupo, que busca valorizar o trabalho de mulheres lésbicas ou bissexuais na música, apresenta o show ‘‘Forró do Desejo’’ na virada de sábado para domingo, à 1h10. 

Pela manhã, às 11h, tem Terno de Binga. Inspirado nas cirandas pernambucanas e nas orquestras de Olinda, o grupo traz para a Praça da Estação uma imersão na música de Pernambuco, com influências que vão de nomes como Alceu Valença até grandes mestres e maestros do frevo. A cultura popular nordestina também é homenageada às 11h30 com o festejo do Cavalo Marinho de Beagá, que leva ao palco Guaicurus a manifestação do folclore brasileiro.

Às 12h20, a música jamaicana toma conta da Praça da Estação com o cortejo Skanastra Brass Band. A fanfarra marca presença misturando o ritmo ska - muito popular nas décadas de 40 e 50 - com o reggae.

Por fim, o Tapa de Mina encerra o Carnaval fora de época celebrando o empoderamento feminino no palco Guaicurus. Protagonizado por mulheres, o bloco afro possui no repertório músicas de ritmos variados, como reggae, MPB, samba e xote.

* Estagiária, sob supervisão de Renato Fonseca

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