O pré-Carnaval já começou e com ele surgem as marchinhas de conteúdo político, cada vez mais comuns nos últimos anos. O grupo mineiro Orquestra Royal, mais conhecido dos foliões de Belo Horizonte pela música "Baile do Pó Royal", divulgou hoje (8) "Bolsomico", que crítica abertamente o "presidenciável" Jair Bolsonaro, um dos nomes cotados para as eleições de outubro.
A marchinha não perdoa o deputado federal, afirmando que "tem que ter QI de mico para ficar lambendo bota de milico" e "cérebro de periquito para chamar esse boçal de mito". A questão da defesa da intervenção militar, feita por Bolsonaro, também é lembrada, na parte que diz "Memória de tanajura pra dizer que nunca houve ditadura. Cabeça de camarão pra querer voltar pros tempos da inquisição".
A marchinha também faz trocadilho com o nome Jair, no sentido de "já ir embora", exigindo uma retirada imediata para uma aula de História, ao lado do prefeito de São Paulo, João Dória. Também são mencionados "a turma de idiotas" formada por MBL - Movimento Brasil Livre, pelo prefeito Marcelo Crivella, do Rio de Janeiro, e pelo ator Alexandre Frota.
O Orquesra Royal vem emplacando vários sucessos, muitos deles participantes do Concurso Mestre Jonas, voltado para marchinhas e realizado em BH.
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