50% para turista americano

Caiu nas redes: suposto recibo de cabaré em Fortaleza com 'tarifa Trump' viraliza

Estabelecimento teria cobrado 50% a mais de turista americano como forma de “reciprocidade tarifária”; veracidade do recibo ainda é incerta

Ana Luísa Ribeiro*
aribeiro@hojeemdia.com.br
Publicado em 11/07/2025 às 13:48.Atualizado em 11/07/2025 às 14:04.
Suposto recibo de cabaré em Fortaleza traz “tarifa Trump” de 50% para turista americano. Autenticidade do documento não foi confirmada. (Reprodução internet)
Suposto recibo de cabaré em Fortaleza traz “tarifa Trump” de 50% para turista americano. Autenticidade do documento não foi confirmada. (Reprodução internet)

Em meio ao embate comercial entre Brasil e Estados Unidos, um suposto recibo emitido por um cabaré em Fortaleza virou motivo de piada e viralizou nas redes sociais. O motivo? Uma linha escrita à mão com os dizeres: “Tarifa do Trump +50% - cliente americano”, adicionando R$ 105 à conta de um turista.

A nota, que apresenta o nome “Cabaré Thatys Drinks”, circula desde a noite de quarta-feira (10) em perfis de humor e já acumula milhares de curtidas, especialmente no Instagram e no X (antigo Twitter).

De acordo com o papel, além do consumo, o cliente teria que pagar uma espécie de “tarifa de reciprocidade”, numa referência direta à decisão do governo dos EUA de sobretaxar produtos brasileiros.

A cobrança gerou piadas sobre a “lei da reciprocidade” aplicada de forma bem brasileira e improvisada. Muitos usuários comentaram a “iniciativa” do estabelecimento e transformaram a imagem em um dos assuntos mais comentados do dia.

Apesar da repercussão, não há qualquer registro oficial do estabelecimento citado no recibo. A imagem também não exibe informações obrigatórias, como CNPJ ou endereço completo. Ou seja, tudo indica que se trata de uma brincadeira.

A viralização ocorre em um momento delicado da diplomacia internacional. Na última quarta-feira (9), os Estados Unidos anunciaram a aplicação de uma nova tarifa de 50% sobre os produtos brasileiros.

A medida foi criticada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que  afirmou que o Brasil poderá acionar a Organização Mundial do Comércio (OMC) e adotar medidas de reciprocidade contra o governo americano.

* Estagiária, sob supervisão de Renato Fonseca

Leia mais:

Compartilhar
Ediminas S/A Jornal Hoje em Dia.© Copyright 2025Todos os direitos reservados.
Distribuído por
Publicado no
Desenvolvido por