(Downtown/divulgação)
Diferentemente de outras continuações, a segunda parte de “Carrossel” consegue superar o primeiro em vários aspectos. Embora ainda persista na ideia de uma gincana (não mais uns contra os outros), o filme apresenta um texto mais coeso, tirando melhor proveito dos momentos de humor. A edição também está mais elaborada, oferecendo um ritmo interessante.
O curioso é observar o papel da professora Helena. Embora ela tenha uma função dramática, responsável indiretamente pelo sumiço de Maria Joaquina, ela não exerce a influência de um adulto nas decisões tomadas. As crianças se esforçam sozinhas para superar os obstáculos, vencidos a partir da ideia de união e respeito.
Esse exemplo é dado no momento em que, mesmo sem ter a menina mais chata do colégio ao lado deles, a turma se empenha por Maria Joaquina. Dentro desse perfil do gênero, “Carrossel 2” chega muito próximo de “Castelo Rá-Tim-Bum”, até hoje a produção infantil que melhor combinou os elementos próprios da idade com ação e humor.
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