Entenda o AVC isquêmico sofrido pelo cineasta Arnaldo Jabor

Vivian Chagas (*)
@vivisccp | Especial para o Hoje em Dia
21/12/2021 às 17:53.
Atualizado em 29/12/2021 às 00:35
 (Reprodução/TV Globo )

(Reprodução/TV Globo )

O cineasta, político e jornalista Arnaldo Jabor, de 81 anos, está internado desde a última quinta-feira (16) no no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, após um Acidente Vascular Cerebral (AVC) Isquêmico. Esse é um dos dois tipos de derrame.

De acordo com informações do Ministério da Saúde, o acidente vascular isquêmico, sofrido por Jabor, é responsável por 80% dos casos de derrame na população brasileira.

Essa condição é caracterizada pelo entupimento dos vasos cerebrais devido a uma trombose, quando há formação de placas numa artéria principal do cérebro, ou por embolia, que ocorre quando um trombo ou placa de gordura originária de outra parte do corpo se solta e, pela rede sanguínea, chega aos vasos cerebrais.

Já o acidente vascular hemorrágico corresponde ao rompimento de vasos sanguíneos, normalmente no interior do cérebro, gerando a chamada hemorragia intracerebral. Em outros casos, pode ocorrer a hemorragia subaracnoide, quando o sangramento se dá entre o cérebro e a aracnoide (membrana que compõe a meninge).

Como consequência imediata do derrame, há o aumento da pressão intracraniana, que pode dificultar a chegada de sangue em outras áreas não afetadas do cérebro e agravar a lesão. O AVC hemorrágico é mais grave e tem altos indices de mortalidade, segundo o Ministério da Saúde.

Sintomas 
Alguns sintomas do derrame são:

  • dor de cabeça muito forte, de início súbito, podendo ser acompanhada de vômitos
  • fraqueza ou dormência na face, nos braços ou nas pernas, geralmente afetando um dos lados do corpo
  • paralisia (dificuldade ou incapacidade de se movimentar)
  • perda súbita da fala ou dificuldade para se comunicar e compreender o que se diz
  • perda da visão ou dificuldade para enxergar com um ou ambos os olhos

Fatores de risco
Alguns fatores de risco para o AVC: hipertensão, diabetes, tabagismo, consumo frequente de álcool e drogas, estresse, colesterol elevado, problemas cardiovasculares, sobretudo as que produzem arritmias, sedentarismo e doenças do sangue.

Consequências
Quando não mata, o AVC deixa sequelas que podem ser leves e passageiras ou graves e incapacitantes. As mais frequentes são paralisias em partes do corpo e problemas de visão, memória e fala.

Compartilhar
Ediminas S/A Jornal Hoje em Dia.© Copyright 2024Todos os direitos reservados.
Distribuído por
Publicado no
Desenvolvido por