AGOSTO DO BEM

Eventos culturais invadem espaços públicos de Belo Horizonte

Paulo Henrique da Silva'
phenrique@hojeemdia.com.br
Publicado em 13/08/2022 às 16:18.
Festival Verbo Gentileza será realizado na praça Floriano Peixoto (Giovanny Sá/Divulgação)

Festival Verbo Gentileza será realizado na praça Floriano Peixoto (Giovanny Sá/Divulgação)

Agosto já foi chamado de mês do mau agouro e do “cachorro louco”. Para a cultura mineira, agosto de 2022 passa a ter outro sentido, trazendo boas notícias para o setor,  com vários eventos realizados em espaços públicos de Belo Horizonte, estimulados por uma decisão da Prefeitura da capital.

Neste final de semana, o Parque Municipal volta a receber atrações culturais com a realização do Festival Novos Encontros, que contará com Martinho da Vila, Djonga e Palavra Cantada. No Museu Histórico Abílio Barreto, será a vez do show “Para Ouvir o Samba”, na manhã de domingo.

Nos dias 19, 20 e 21, o Festival Verbo Gentileza irá ocupar a Praça Floriano Peixoto, no Santa Efigênia. Outra praça, a Marília de Dirceu, no Lourdes, receberá neste sábado uma programação variada com gastronomia, música e exposição. O nome do projeto não poderia ser mais direto: “Cultura na Praça”.

Essa abertura – algo impensável anos atrás, devido à burocracia – já tem a assinatura de Eliane Parreiras, que deixou a presidência da Fundação Clóvis Salgado para assumir a Secretaria Municipal de Cultura, no início de julho. Uma ação que ela compartilha com o prefeito Fuad Norman.

“Ele colocou a cultura como um dos pontos estratégicos do processo de retomada econômica e de reocupação dos espaços, enxergando aí a possibilidade do encontro e a oferta de serviços e de produtos que são puxados por essa programação”, registra Eliane ao Hoje em Dia.

Ela conta que houve uma demanda da prefeitura, dirigida a todas as secretarias, para se criar um ambiente de fomento e valorização da atividade cultural, a partir de um movimento chamado “BH Mais Feliz”. Desde então foram intensificadas as articulações com a produção independente de BH.

“É um movimento mesmo que a cidade está vivendo, com a classe artística animada e oferecendo  uma agenda muito sólida e pulsante. Hoje há uma transversalidade real dos espaços, com os equipamentos culturais deixando de ter uma função única e abrindo-se para todas as linguagens artísticas”, afirma.

Segundo ela, será cada vez mais comum ver um museu como o Abílio Barreto recebendo shows, lançamento de livros e apresentações de audiovisual. “Todos eles estão recebendo essa diretriz, tanto para uma programação própria quanto em parceria, sempre buscando e prospectando essas ações”.

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