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Festim chega à 4ª edição com várias novidades

Patrícia Cassese - Hoje em Dia
Publicado em 21/06/2015 às 13:03.Atualizado em 17/11/2021 às 00:34.

Enquanto teatro que se propõe intimista, os espetáculos que integram a programação da quarta edição do Festival de Teatro em Miniatura, o Festim, não visa grandes plateias. Ao contrário. Alguns espetáculos são pensados para um público de, no máximo, 15 pessoas. Outros – no caso específico do chamado teatro lambe-lambe – contentam-se com até três espectadores. O evento, que acontece na capital mineira a partir do dia 23, retorna a seu lugar de origem após duas edições em plagas paulistanas. E novidades não faltam para atrair o público.
 
A começar, o fato de o festival ter sido estendido por mais dias que as edições anteriores e alcançar outros espaços que não apenas a sede do Grupo Girino, mentor da iniciativa. A nova edição espraia ações pela Biblioteca Pública Luiz de Bessa, Museu Mineiro, Parque Mangabeiras e Parque Municipal. A cereja do bolo é que todas as atividades – como caixas de teatro lambe-lambe, experiências cênicas, oficinas e debate, além do lançamento da quarta edição da “Revista Anima”, a primeira revista do país voltada para pesquisa do teatro em miniatura – são gratuitas.
 
Aproximação
Para Iasmin Marques, do Grupo Girino, a capital mineira – a exemplo de São Paulo, que, como já dito, recebeu duas edições – já tem um público consolidado para o chamado Teatro em Miniatura, que privilegia espetáculos curtos, que se utilizam de bonecos e elementos cênicos em escala reduzida, buscando uma aproximação mais intimista com o público. É, segundo seus produtores, um convite à experimentação “do que há de poético e lúdico nos pequenos objetos”. A partir desses micro universos, o público é instado a se aproximar e se tornar cúmplice do espaço criado pelas narrativas.
 
Descentralização
“A maioria das peças tem indicação livre, apenas uma ou outra, uma classificação mais restritiva. Mas, no geral, é para todas as idades”, diz Iasmin, ressaltando que cada obra é muito distinta da outra.
 
“Mas o mais bacana, nessa edição, é de fato a descentralização. Na anterior realizada em BH, a primeira, as atividades eram centradas em nossa sede, no bairro Boa Vista. Agora, vamos ter, por exemplo, experiências cênicas que vão acontecer durante a semana, na Biblioteca Pública, para as quais também estamos recebendo o agendamento de escolas”, comemora.

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