Morreu nesta sexta-feira (23), em Paris, na França, o renomado fotógrafo mineiro Sebastião Salgado, aos 81 anos. A causa da morte não foi divulgada, mas sabe-se que ele enfrentava há algum tempo complicações decorrentes de malária. Conhecido mundialmente por retratar imagens de pessoas e do meio ambiente em preto e branco, deixará um legado com obras que o levaram a colecionar diversos prêmios durante a carreira.
Uma perda irreparável para o Brasil e para o mundo da fotografia. Os registros de Sebastião Salgado se tornaram símbolos da sensibilidade artística aliada ao compromisso com atuais questões do nosso tempo, como o meio ambiente.
Formado em Economia pela Universidade Federal do Espírito Santo, Salgado fez mestrado e doutorado na mesma área, pela Universidade de São Paulo e Univerdade de Paris, respectivamente. Mas foi como fotógrafo que ficou mundialmente conhecido.
Em 2014, teve vida e obra retratadas no documentário O Sal da Terra, codirigido por seu filho Juliano Ribeiro Salgado e pelo cineasta alemão Wim Wenders. O filme foi premiado no Festival de Cannes e indicado ao Oscar de Melhor Documentário.
(Sebastiao Salgado)
Fotografia de Serra Pelada ( Sebastião Salgado / fivulgação)
Carnation Revolution (Divulgação / Sebastião Salgado)
Grupo de indígenas waurá pesca na lagoa Piyulaga, em Mato Grosso ( Sebastião Salgado / divulgação)
Amazônia ( Sebastião Salgado / fivulgação)
(Divulgação/FMC)