TEATRO

Grupo Armatrux faz temporada de 'Nhoque' no CCBB

Da Redação
Publicado em 08/10/2022 às 15:08.
Durante o show-espetáculo, o público vai se emocionar com sucessos que marcaram a produção musical brasileira dos anos 70 e 80, como “Escrito nas estrelas”, “Meu sangue ferve por você”, “Sossego” e “Sorria, sorria” (Guto Muniz/Divulgação)

Durante o show-espetáculo, o público vai se emocionar com sucessos que marcaram a produção musical brasileira dos anos 70 e 80, como “Escrito nas estrelas”, “Meu sangue ferve por você”, “Sossego” e “Sorria, sorria” (Guto Muniz/Divulgação)

Com 30 anos de estrada, o Grupo mineiro Armatrux leva o espetáculo “Nhoque” para uma temporada no CCBB. A té o dia 24 de outubro, a trupe promoverá  sessões às sextas e segundas, às 19h, sábados e domingos, às 17h, no Teatro I do CCBB.

A nova montagem oferece ao público, de todas as idades, um grande musical no estilo Armatrux e seu teatro de imagens. Em cena, atores, uma banda de bonecos, projeções, dança e muita música. O repertório, assinado por John Ulhoa (Pato Fu) e Richard Neves, inclui clássicos de Tim Maia, Vander Lee, Sidney Magal e Evaldo Braga, além de composições exclusivas.

A cada apresentação, o grupo recebe, ao vivo, um cantor ou cantora para uma “palinha”. A cantora Júlia Tizumba, que interpreta a boneca Mafalda Jackson, é a convidada da noite de estreia. Maurício Tizumba também tem participação especial no espetáculo, na voz gravada do boneco Tenório Jackson. A direção geral do musical é de Paula Manata.

“Nhoque é um convite a refletir sobre os nossos tempos, uma brincadeira séria. Um show para divertir o público de todas as idades, e que propõe perguntas sobre o que significa ser um grupo de arte nos dias atuais, em um país como o Brasil”, diz Paula.

A atriz e fundadora do Grupo Armatrux conta que a ideia original foi conceber o espetáculo para a rua, onde o grupo começou há três décadas. “Queríamos falar para plateias de todas as idades sobre o direito do artista de ocupar o espaço público”. Mas, segundo a artista, o amplo histórico de circulação da companhia pesou na escolha de criar um espetáculo que pudesse ser adaptado também a outros espaços.

“A rua, com seu cenário natural grandioso, suas árvores, prédios, asfalto, tem uma atmosfera circular de diálogo, mas que dispersa o olhar. Dentro da ‘caixa cênica’, o espectador não perde os detalhes da proposta de encenação e da coreografia. Ainda mais num teatro como o do CCBB, bonito e bem cuidado”.

Para a atriz Raquel Pedras, ir para o palco traz novos sentidos ao espetáculo. “Acho que a gente vai conseguir estar mais próximo do público presente e vamos ganhar nas sutilezas, nos pequenos movimentos, nessa relação mais íntima com o espectador. E isso vai mostrar outras camadas, tanto para a experiência nossa de atuação, quanto para a fruição de quem assiste”, acredita.

Durante o show-espetáculo, o público vai se emocionar com sucessos que marcaram a produção musical brasileira dos anos 70 e 80, como “Escrito nas estrelas”, “Meu sangue ferve por você”, “Sossego” e “Sorria, sorria”. O trabalho reúne também músicas autorais compostas especialmente para a montagem, como é o caso de “Nhoque” - canção-tema, de autoria do guitarrista John Ulhoa, que propõe uma brincadeira sobre a vida e o ofício dos músicos.

“Nhoque é uma sátira ao rock mais clichê, é feita em cima do riff mais básico de guitarra que alguém pode aprender. É perfeita pro Jão de Jones (boneco), o momento perfeito pra ele brilhar. Ao mesmo tempo, acho que transmite para crianças uma espécie de fundamento do rock, esse estilo que na verdade já é vovô”, conta Ulhoa. Paula Manata acrescenta que “Nhoque também nos remete a coisa boa, gostosa de comer, de fácil digestão, assim como esse espetáculo e suas canções”, diz.

SERVIÇO

"Nhoque" - Grupo Armatrux - sextas e segundas, às 19h, sábados e domingos, às 17h, no Teatro I do CCBB (Praça da Liberdade, 450). I. 

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