LANÇAMENTO
Livro de poemas revela face extrema e madura do olhar para o amor
Coletânea de poemas “Palavras prenhas”, de Gabriela Gonçalves, será apresentada durante sarau e "bate-papo" na Livraria Quixote neste sábado (31)

O amor e seus avessos é o tema que percorre e costura o livro de poemas “Palavras prenhas”, obra de estreia de Gabriela Gonçalves, editada pela Literíssima Editora. Neste sábado (31), a autora convida artistas para um sarau e um "bate-papo" na Livraria Quixote. A agenda de lançamentos começou em 25 de abril, com sessão de autógrafos e apresentação de poemas musicados por parceiros da poeta. O lançamento oficial foi na Bienal Mineira do Livro, em 4 de maio, quando também participou de um sarau, o Chuva de Poesias.
Os 80 poemas do livro foram escritos, na maioria, durante madrugadas insones, provocadas pela menopausa. Gabriela conta que, muitas vezes, era acordada pelas palavras que ecoavam em sua cabeça, fazendo-a despertar para escrever. “A poesia me trouxe um outro tipo de fertilidade e fiquei prenha de versos que queriam ganhar vida. Me joguei sem rede e sem me preocupar com críticas. O primeiro poema, Palavras Prenhas, é um exemplo dos afagos ou estragos que as palavras podem gerar”, revela.
A poeta sempre esteve em contato com diversas manifestações artísticas, como música, dança, teatro e artesanato, porém inaugurou a escrita contrariando a ideia de que, em algum momento, todos escrevem poemas, como lembra o escritor Henry Louis Mencken, afirmando que "escrever poesia até os dezessete anos é algo natural, resultado das primeiras ferroadas espirituais. Continuar escrevendo poesia, depois disso, já seria um caso de persistência ou exceção."
O convívio com a linguagem já era um hábito para ela, que sempre escreveu. Inesperadamente, os versos começaram a preencher outras partes do dia, enquanto atendia clientes e, até mesmo, durante o banho. O poema “Extremadura” surgiu como uma voz querendo ganhar vida debaixo do chuveiro. “O vocábulo extremadura veio à minha mente e gostei dele. Da mesma forma, outras expressões vieram à tona e o livro foi ganhando corpo. Quando surgem as frases, escrevo no celular ou em qualquer papel e, às vezes, de uma maneira mais estruturada. O poema Extremadura está no livro e é um dos meus preferidos”, conta.
Os poemas da obra ganharam vida com a coragem de uma mulher sem medo de se apropriar das palavras e sem a preocupação de seguir regras. Os versos foram saindo sem a necessidade de agradar, sendo regurgitados. “Quando surgiu a ideia de publicar o livro, já tinha uns 20 poemas prontos. Tive um ímpeto de fertilidade e fui cutucando temas de amor, paixão, conflitos, visitei o rompimento, busquei o desamparo e o desamor e fui costurando os versos. Me senti impregnada de palavras e ideias", lembra.
A produção foi tamanha que Gabriela já tem outro livro no prelo, resultado de edital de seleção pública para mais uma edição de poemas inéditos.
O livro “Palavras Prenhas” tem 126 páginas e o preço de capa é R$ 59, sendo ilustrado pela artista visual Juliana Palhares e com prefácio assinado por Vera Casa Nova. Val Prochnow assina a orelha e a preparação de originais.
Serviço
Os 80 poemas do livro foram escritos, na maioria, durante madrugadas insones, provocadas pela menopausa. Gabriela conta que, muitas vezes, era acordada pelas palavras que ecoavam em sua cabeça, fazendo-a despertar para escrever. “A poesia me trouxe um outro tipo de fertilidade e fiquei prenha de versos que queriam ganhar vida. Me joguei sem rede e sem me preocupar com críticas. O primeiro poema, Palavras Prenhas, é um exemplo dos afagos ou estragos que as palavras podem gerar”, revela.
A poeta sempre esteve em contato com diversas manifestações artísticas, como música, dança, teatro e artesanato, porém inaugurou a escrita contrariando a ideia de que, em algum momento, todos escrevem poemas, como lembra o escritor Henry Louis Mencken, afirmando que "escrever poesia até os dezessete anos é algo natural, resultado das primeiras ferroadas espirituais. Continuar escrevendo poesia, depois disso, já seria um caso de persistência ou exceção."
O convívio com a linguagem já era um hábito para ela, que sempre escreveu. Inesperadamente, os versos começaram a preencher outras partes do dia, enquanto atendia clientes e, até mesmo, durante o banho. O poema “Extremadura” surgiu como uma voz querendo ganhar vida debaixo do chuveiro. “O vocábulo extremadura veio à minha mente e gostei dele. Da mesma forma, outras expressões vieram à tona e o livro foi ganhando corpo. Quando surgem as frases, escrevo no celular ou em qualquer papel e, às vezes, de uma maneira mais estruturada. O poema Extremadura está no livro e é um dos meus preferidos”, conta.
Os poemas da obra ganharam vida com a coragem de uma mulher sem medo de se apropriar das palavras e sem a preocupação de seguir regras. Os versos foram saindo sem a necessidade de agradar, sendo regurgitados. “Quando surgiu a ideia de publicar o livro, já tinha uns 20 poemas prontos. Tive um ímpeto de fertilidade e fui cutucando temas de amor, paixão, conflitos, visitei o rompimento, busquei o desamparo e o desamor e fui costurando os versos. Me senti impregnada de palavras e ideias", lembra.
A produção foi tamanha que Gabriela já tem outro livro no prelo, resultado de edital de seleção pública para mais uma edição de poemas inéditos.
O livro “Palavras Prenhas” tem 126 páginas e o preço de capa é R$ 59, sendo ilustrado pela artista visual Juliana Palhares e com prefácio assinado por Vera Casa Nova. Val Prochnow assina a orelha e a preparação de originais.
Serviço
Data: 31 de maio
Bate-papo com a autora e leitura de poemas
Local: Livraria Quixote (rua Fernandes Tourinho, 274, Savassi, BH)
Horário: 11h às 13h
Entrada franca
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