‘Mestre da solda’ comemora bodas de prata na arte com livro

Elemara Duarte - Hoje em Dia
11/12/2014 às 07:52.
Atualizado em 18/11/2021 às 05:20
 (Daniel Moreira/Divulgação)

(Daniel Moreira/Divulgação)

Um dos escultores mais presentes no cenário urbano de BH, Leandro Gabriel comemora 25 anos de carreira em 2015. Para iniciar as referências à data, o artista conhecido como o “mestre da solda” lança o livro “Leandro Gabriel Esculturas”, nesta sexta-feira (12), às 20h, na galeria que fundou, a Viaduto das Artes – exatamente debaixo do viaduto entre as avenidas Olinto Meireles e Afonso Vaz de Melo. Onde? No Barreiro, bairro onde o artista nasceu e vive.   O marco inicial dos 25 anos do artista é o ingresso na Escola Guignard, em 1990. “Percebi que era um caminho sem volta”, lembra. O livro resume a vida deste artista que nasceu e produz na periferia da capital. Ainda na publicação, imagens de 130 esculturas feitas por Leandro hoje instaladas em várias cidades do mundo e vários textos de respeitados críticos de arte sobre o trabalho dele.    Ainda nesta quinta-feira (11), será feita a abertura da exposição “Invólucro”, na qual o artista apresenta um mega-casulo com cerca de 10 metros de comprimento por 1,80 metro de largura feito em sucata de ferro – a principal matéria-prima dele durante a carreira.   Ocupando o fórum   Com peças no jardim do Ponteio Lar Shopping, em praças do próprio bairro em que nasceu, em instituições de ensino e empresas de BH, em espaços públicos de cidades fora de Minas e no exterior, o escultor avisa agora, que vai inaugurar no próximo dia 16 mais uma obra. Dessa vez, o ponto escolhido é o Fórum Lafayette, que recebe uma escultura de 6 metros por 3 metros.   O livro não será vendido. Ele será distribuído para várias bibliotecas do Brasil, por meio da empresa patrocinadora da publicação, a Vallourec. “Este livro segue o objetivo dos demais trabalhos meus, ou seja: chegar a todos”.   Assim, Leandro Gabriel vai conquistando o mundo com suas obras com retalhos de ferro soldados. E ele avisa: “Não planejo sair de lugar algum. Falam que eu deveria ir para bairros vistos como ‘mais nobres’. Tive algumas propostas de outras regionais e até mesmo para desenvolver meus projetos em outro país. Mas além da carência de arte da região do Barreiro, o meu umbigo foi enterrado aqui”.

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