Mostra de Cinema de Tiradentes gera dois mil empregos diretos e indiretos

Paulo Henrique Silva
20/01/2019 às 07:00.
Atualizado em 05/09/2021 às 16:06
 (MOSTRA DE TIRADENTES/DIVULGAÇÃO)

(MOSTRA DE TIRADENTES/DIVULGAÇÃO)

Já consolidado como um dos principais eventos do calendário cinematográfico brasileiro, a Mostra de Cinema de Tiradentes, cuja 22ª edição está em andamento na cidade histórica mineira, também “dá o seu recado” do ponto de vista econômico, provando que a cultura faz parte de uma indústria forte e geradora de empregos.

“Se você olhar para trás e revisitar a trajetória do evento, perceberá que ele não é só um dos mais aguardados do ano, como tela alternativa de exibição da produção. É também, do lado econômico, enfoque dos atuais dirigentes do país, um representante da indústria que mais cresce no mundo”, registra Raquel Hallak, coordenadora da Mostra.

Números comprovam: são mais de 200 empresas mineiras contratadas, gerando 2 mil empregos. Apesar disso, por várias vezes Raquel chegou a ter dúvidas se o festival seria realizado em 2019. 

“É um ano bem atípico. Já passamos por várias transições de governo, mas agora é diferente”, opina.

A diferença estaria nas dúvidas que, na opinião dela, tanto o governo estadual quanto o federal vêm gerando na forma de se relacionar com a cultura. Para Raquel, a cultura tem que andar de mãos dadas com a gestão pública. 

Cerca de 50% dos recursos da Mostra deste ano vem de patrocínios estatais, empenhados em 2018. Para a próxima edição, porém, o cenário é considerado incerto. 

“Chegamos a um nível que é difícil recuar e fazer cortes de orçamento sem comprometer a qualidade”, salienta.

Veja programação completa no site mostratiradentes.com.br.

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