
Até esta quarta-feira (25), a 26ª Mostra de Cinema Tiradentes promove uma série de encontros durante o Fórum de Tiradentes - Encontros pelo Audiovisual Brasileiro. Com os encontros, a Mostra abre espaço para reunir pessoas de diversos segmentos do audiovisual brasileiro para realizar um diagnóstico dos pontos críticos da atividade, fortemente afetada pela pandemia desde 2020.
Durante os encontros, a dinâmica dos trabalhos ira propor abordagem dos segmentos da formação, produção, distribuição, exibição e preservação do audiovisual. O objetivo é identificar pontos críticos de cada segmento, a legislação normativa incidente e suas lacunas, além dos pontos considerados prioritários para a ação de fomento público.
Ao final das reuniões, serão gerados documentos, cartas e relatórios a serem apresentados durante a mostra e encaminhados ao Ministério da Cultura, Ancine e órgãos e entidades representativas do setor audiovisual.
Sob a coordenação da diretora da Universo Produção e coordenadora geral da Mostra Tiradentes, Raquel Hallak, e dos cineastas Mário Borgneth e Alfredo Manevy, o evento conta ainda com a participação de mais de 50 profissionais que atuam em cinco grupos de trabalho - os GTs do Fórum de Tiradentes, coordenados por : GT Formação (Adriana Fresquet), GT Produção (Cíntia Bittar), GT Distribuição (Lia Bahia), GT Exibição/Difusão (Pedro Butcher) e GT Preservação (Hernani Heffner).
“O trabalho dos GTs será posto em discussão em plenária aberta e consolidado em documento final para encaminhamento ao novo Ministério da Cultura, dirigido pela ministra Margareth Menezes, e a órgãos e entidades representativas do setor”, comenta Borgneth. “O objetivo do Fórum é reunir um entendimento sistêmico da cadeia produtiva do audiovisual, de forma a produzir um diagnóstico atual e formar um conjunto de recomendações que possa sinalizar positivamente para as novas estruturas de governança do setor", detalha.
"O Fórum aglutina alguns dos movimentos e representações da sociedade civil, das empresas culturais e da gestão cultural que foram ativos na defesa do arcabouço institucional e das conquistas históricas do audiovisual. Incorpora vozes de atores não necessariamente uníssonos que estão no front da produção, da distribuição, da exibição, da preservação de nosso patrimônio; da universidade, do terceiro setor, e da crítica cinematográfica", destaca Alfredo Manevy.
Veja aqui a programação do Fórum.