O legado deixado por Celma Albuquerque será eterno

Hoje em Dia
Publicado em 22/12/2015 às 07:17.Atualizado em 17/11/2021 às 03:25.

Na última quinta-feira (17), faleceu um dos nomes mais lembrados das artes visuais em Belo Horizonte, a galerista Celma Albuquerque.

A galeria que leva seu nome, fundada em 1988, há dez anos é comandada por Flávia e Lúcio Albuquerque, filhos de Celma, e “braços direito e esquerdo” da mãe desde que a galeria foi criada. “Nossa família é muito unida. Trabalhamos juntos a vida inteira. Minha mãe nunca se afastou da galeria”, conta Flávia.

A Celma Albuquerque Galeria de Arte (Rua Antônio de Albuquerque, 885) já abrigou mostras de alguns dos grandes artistas contemporâneos brasileiros, como Eduardo Sued, Waltércio Caldas, Nelson Leirner e Nuno Ramos. “Vamos continuar aplicando os ensinamentos que minha mãe deixou”, garante.

Para 2016, ela adianta dois nomes que vão expor obras no espaço, os artistas José Bento e Gabriela Machado. Ela comenta, ainda, que a galeria abre espaço para pessoas em formação. “Sempre trabalhamos com nomes consagrados e artistas em início de carreira. Os artistas deixam o portfólio na galeria”, explica ela, que responde todos os e-mails que recebe. “Esse retorno e proximidade com os artistas é importante, assim como abrir espaço para quem está em formação”, frisa.

Nos últimos anos, a galeria esteve presente em feiras de arte brasileira, e a ideia, de acordo com a sócia do espaço, é dar continuidade a essas participações.

Compartilhar
Ediminas S/A Jornal Hoje em Dia.© Copyright 2025Todos os direitos reservados.
Distribuído por
Publicado no
Desenvolvido por