Pastora Bianca Toledo decide encerrar igreja que havia fundado com ex-marido

Da redação
almanaque@hojeemdia.com.br
12/07/2016 às 11:30.
Atualizado em 16/11/2021 às 04:16
 (Reprodução/ Facebook)

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Após as notícias de abuso do ex-marido e a revelação de que ele é homossexual, a pastora Bianca Toledo decidiu encerrar o ministério que havia fundado junto com Felipe Heiderich. Felipe era o presidente da AME (Associação Mundial de Evangelização e Ensino), que foi fundada há quatro meses porque ele queria um templo em que pudesse receber as pessoas.

Bianca disse que a decisão foi tomada logo após ela tomar conhecimento dos fatos. "Assim que eu soube do ocorrido me reuni com os membros e encerrei a igreja", disse a pastora, em entrevista ao site Extra.

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Como já tem seu próprio ministério há mais de cinco anos e também é membro do conselho de líderes internacionais da Kingdom Global Ministry, que tem sede em Dallas, no Texas, Bianca decidiu pôr fim ao recente Ministério, pois, como ela disse, Felipe não tinha condições de permanecer. "Agir contra meu próprio marido exigiu de mim muita coragem. Não nego meu Deus por amor a ninguém" ressalta a pastora.

A pastora disse que Felipe se tornou membro da KGM, em que ela já fazia parte, em janeiro. Quando os norte-americanos foram informados da conduta do pastor, eles logo suspenderam a licença de ministério que havia sido concedida a ele, e o enviaram uma carta, assinada pelo fundador, Larry Titus, que o portal Extra teve acesso.
 Divulgação


Em um trecho da carta, Larry diz que "embora nós continuemos a te amar e a orar por você, é impossível mantermos sua licença ministerial". Larry é um missionário com mais de 50 anos de experiência, conforme é descrito no site da organização. Para se descrever, o site fala em “compromisso com missões globais que resulta em milhares de igrejas, escolas e orfanatos estabelecidos em todos os continentes”.
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   Bianca e Felipe eram casados desde 2013

Na entrevista, Bianca diz que Felipe era um pastor conhecido no país, mas não tinha ministério, então o apresentou para a KGM. "Felipe dizia, para mim e para todos, que era ordenado há mais de dez anos. Ele era reconhecido no país todo como pastor, mas aqui no Brasil não fazia parte de nenhuma entidade." Ela o apresentou para a entidade, mas quando contou o ocorrido, eles cancelaram a licença do ex-marido. "Apresentei o Felipe aos meus líderes em Dallas, e respaldaram o ministério dele. Mas, imediatamente ao saber que tinha molestado o enteado, foi retirada a licença para atuar como ministro do evangelho".

Novo vídeo

A pastora postou, em sua página oficial no Facebook, um novo vídeo em que dizia estar sabendo do caso há cerca de 20 dias, e que tomou todas as providências assim que soube do ocorrido. No entanto, ela diz que não odeia ninguém e não quer promover o ódio à ninguém. Veja o vídeo:
 

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