Perda de foco compromete o filme 'A Teoria de Tudo'

Hoje em Dia
15/06/2015 às 08:28.
Atualizado em 17/11/2021 às 00:29
 (Divulgação)

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Pouco conhecido antes de ganhar o Oscar de melhor ator por “A Teoria de Tudo”, também já disponível nas locadoras, Eddie Redmayne mereceu o prêmio por sua composição, ao exibir a transformação física do cientista Stephen Hawking, que sofreu com uma doença motora degenerativa ainda jovem.
Essa atuação é um dos poucos pontos de destaque no filme de James Marsh, diretor do ótimo documentário “O Equilibrista” (2008). O maior equívoco do filme é a maneira como estabelece um contraponto entre Hawking e sua esposa Jane (Felicity Jones), insuficiente para criar um conflito.
Jane é crucificada por se separar do astrofísico no pior estágio da doença. Ela não suporta o desgaste e a devida correspondência amorosa após anos de dedicação. E quando isso se concretiza, “A Teoria de Tudo” parece perder o foco – repetindo um efeito visual corriqueiro no filme.   Embates perdidos   Poderia ser um brilhante enfrentamento entre a mente e a corpo, entre um homem confinando ao seu cérebro e uma mulher incapaz de ser abnegada até o fim e, fundamentalmente, entre duas peças opostas que se complementavam pelo afeto. A condução morna de Marsh, porém, põe tudo a perder.   Assista ao trailer:

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