(Kenneth Cappello/Divulgação)
É difícil não ter escutado pelo menos uma vez o nome ou a voz da cantora norte-americana Billie Eilish, que desembarca em 2020 para shows no Brasil. Aos 17 anos, a artista é o novo fenômeno da música pop e alcança números estratosféricos nas plataformas de streaming e no YouTube.
Com o disco de estreia "WHEN WE ALL FALL ASLEEP, WHERE DO WE GO?", lançado em março, Billie se tornou a primeira artista nascida neste milênio a chegar ao topo das paradas de álbuns e de singles da Billboard, um dos rankings mais cobiçados do mundo.
Nas plataformas de streaming, suas canções, que incluem sucessos como a recente "bad guy", a faixa de estreia "Ocean Eyes" e "idontwannabeyouanymore", ultrapassam os 15 bilhões de reproduções.
Mas o que explica todo esse sucesso da cantora?
Um dos principais fatores que podem justificar todo o furor causado pela artista é sua estética única - que vai desde as roupas a sonoridade de suas canções. Não por acaso, o sucesso de Billie tem sido comparado ao de Avril Lavigne nos anos 2000 - na época, a artista canadense era um contraponto a estética de popstar de Britney Spears e, por isso, representava as jovens que fugiam desse padrão.
No caso de Billie Eilish, a história não é muito diferente. Ao contrário do glamour das jovens estrelas do pop, Billie apostra em roupas bem largas. O olhar "sem vida" - semelhante a uma expressão de tédio - também é outra marca da artista.
A música de Billie Eilish também tem o toque único da cantora. Com uma sonoridade sombria, a artista mescla a música pop, à música eletrônica, ao trap (subestilo do hip-hop que tem dominado as paradas mundiais), e até mesmo ao jazz.
A pegada dark não fica evidente apenas na sonoridade da cantora. Os clipes, que fazem com que o canal de Eilish ultrapasse os 3,7 bilhões de visualizações, também apostam nessa estética mais sombria.