Diretor artístico do Instituto Inhotim há três anos, Rodrigo Moura está deixando o cargo. A definição do próximo responsável pelos caminhos artísticos do parque e museu de arte contemporânea será feita depois do Carnaval, em uma reunião entre Moura e os demais curadores do espaço,  o alemão Jochen Volz e o americano Allan Schwartzman.

Por enquanto, Antonio Grassi, diretor executivo do Inhotim, assume interinamente a função de diretor artístico.

Rodrigo Moura está no instituto desde 2004, ou seja, desde antes de o parque ser aberto ao público. Como curador, teve papel fundamental na aquisição de obras importantes de artistas nacionais e internacionais. Se tornou diretor em 2013, após a saída da  norte-americana Eungie Joo. Moura foi o grande entusiasta do belo pavilhão dedicado  à obra de Claudia Andujar, inaugurado há três meses.

Moura preferiu não falar à imprensa e não há confirmação se recebeu convite de outra instituição. A assessoria de imprensa do Inhotim afirmou que a saída do diretor vem sendo debatida há algum tempo e que o processo tem sido bastante tranquilo.

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