Téo Azevedo mostra o caipira de raiz na cidade

Hoje em Dia
25/07/2015 às 12:14.
Atualizado em 17/11/2021 às 01:04
 (Divulgação)

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Aos “7.2”, Téo Azevedo está longe de pertencer ao coro dos descontentes. “Sou muito feliz, só tenho a agradecer, a Deus e às boas pessoas que me ajudaram”, diz, antes de cantarolar (João Chaves). Contabilizando mais de 50 anos de trajetória artística, o mineiro de Alto Belo, hoje radicado em São Paulo, se apresenta neste sábado (25), às 20h30, no Teatro Bradesco, ao lado da Orquestra Minas e Viola.

No momento, Téo Azevedo divulga a segunda edição (revista e ampliada) do livro “A Folia de Reis no Norte de Minas, Vales do Jequitinhonha e Mucuri” (Letras & Letras) e dois discos: “Guimarães Rosa – Mineirada Roseana” (no qual divide a cena com convidados) e “Cantos de Folia de Reis”.

Detalhe: ele é a única pessoa autorizada pela família de Rosa a transpor para a música o universo do escritor de Cordisburgo. “Única do mundo!”, enfatiza, creditando o feito à sua trajetória de respeito ao público e à autenticidade a toda prova. E à conexão ao universo roseano. “Um Tom Jobim poderia fazer melhor do que eu, mas talvez tenha sido escolhido por pertencer a este universo”, aventa.

No show de logo mais, ele terá a participação da caçulinha, Ana, e se arrisca a encerrar com um calango, mostrando seu dom de improvisar.

Raimundo Mendes, da Orquestra Minas e Viola, por sua vez, lembra que os sete violeiros convidados vão mostrar músicas como “Menino da Porteira”, “Cuitelinho”, “Luar do Sertão” e “Chalana”, entre outras. “Resgatar caipiras mais antigas, principalmente para turma jovem”, conta ele, animado. (PC)

Téo Azevedo – Neste sábado, às 20h30, no Teatro Bradesco (rua da Bahia, 2.244). R$ 40 e R$ 20 (meia)

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