Variedade de arranjos marca ‘Corpo de Baile’, de Mônica Salmaso

Cinthya Oliveira/Hoje em Dia
Publicado em 18/08/2014 às 08:11.Atualizado em 18/11/2021 às 03:50.
 (Dani gurgel)
(Dani gurgel)

Há dez anos, Mônica Salmaso pediu a Guinga e a Paulo César Pinheiro para ouvir o vasto repertór[/LEAD]io de parcerias entre os dois. Ela já havia gravado duas músicas desta lavra no início de sua discografia – “Saci” e “Senhorinha” – e tinha a curiosidade de conhecer outras raridades. Ano passado, percebeu que era hora de desvendar novamente o acervo que tinha em mãos.

Ao lado do marido, o músico Teco Cardoso, pinçou 14 belas músicas e as agrupou no álbum “Corpo de Baile”, lançado recentemente pela Biscoito Fino. “Na época, fiquei muito impressionada com as composições. É uma oportunidade absurda conhecer uma parceria dessa qualidade. É como se eu encontrasse um baú de parcerias entre Tom Jobim e Vinicius de Moraes. Mas, naquele momento, não estava preparada para esse projeto”, afirma Mônica Salmaso.

Diferentemente do disco anterior, “Alma Lírica” (2011), em que as faixas ganharam arranjos minimalistas, dessa vez Mônica convidou amigos para realizar os arranjos para as composições de Guinga e Pinheiro. Dori Caymmi, Tiago Costa e Nelson Ayres foram alguns dos convidados.

“No caso de ‘Alma Lírica’, as músicas eram mais conhecidas, ficou mais fácil fazer arranjos mais simples. Mas em ‘Corpo de Baile’, boa parte das músicas é nova para o público e vimos que era necessário ter muitos instrumentistas. Depois, percebemos que também precisávamos de vários arranjadores para ampliar as cores do disco”, explica Mônica.

Polêmica


Sobre a tão comentada entrevista dada ao jornal “O Globo”, em que a cantora afirma “a música popular brasileira está pobre e nivelada por baixo”, ela explica que estava se referindo à produção industrial.


“Acho que está claro que não estava falando da produção musical independente, na qual me insiro”, afirma a cantora, que demorou para saber que estava sendo criticada nas redes sociais. “Não tenho Facebook e só soube (da polêmica) quando pessoas me mandaram e-mails me defendendo de algo que eu nem sabia o que era”.




 

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