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Velozes, furiosos e sem graça - 7ª versão do filme foca mais na homenagem a Paul Walker

Paulo Henrique Silva - Hoje em Dia
Publicado em 14/09/2015 às 08:02.Atualizado em 17/11/2021 às 01:44.
A morte do ator Paul Walker, no meio das filmagens de “Velozes & Furiosos 7”, turbinou a bilheteria do longa, um dos mais rentáveis da história do cinema (primeiro lugar no Brasil), recentemente lançado em DVD.
 
Já prevendo esse nas bilheterias, o filme caprichou na homenagem a Walker, que trabalhou em cinco das seis produções anteriores. É uma espécie de tributo em que a trama, reescrita devido à ausência do protagonista, fica em segundo plano.
 
Tudo parece girar em torno das sequências finais, em que o amigo Toretto (Vin Diesel) narra, com tons melodramáticos, a parceria com um “irmão” pelas estradas, enquanto vemos dois carros numa bifurcação, tomando rumos diferentes.
 
A continuação (já há um oitavo episódio em produção) está recheada dessas imagens redundantes, com diálogos que só reforçam o que vemos. O humor, que já foi melhor trabalhado, principalmente no capítulo filmado no Brasil, decepciona.
 
As cenas de ação são tão “inventadas” (carros voando de um prédio a outro) que o foco nos conflitos dos personagens é deixado de lado, com a amnésia de Letty (Michelle Rodriguez) entrando de maneira pouco funcional na história.
 
Chama a atenção a substituição de Walker por computação gráfica e dublês. O tema é polêmico ao permitir que ídolos falecidos deem continuidade à sua filmografia (Marlon Brando, por exemplo, reapareceu em “Superman – O Retorno”).
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