'BH é uma cidade roqueira e bem informada sobre música', diz Paula Toller sobre show no sábado
Cantora esgotou ingressos do Palácio das Artes com a turnê "Amorosa", que apresenta desde hits do Kid Abelha a sucessos da carreira solo neste sábado

Ao longo dos 40 anos de carreira, Paula Toller foi personagem de diversos momentos da música brasileira. Aos 19 anos, a carioca começou a trilhar o caminho como cantora na banda Kid Abelha, que reuniu nomes como Leoni e George Israel na primeira formação. Ícone do pop rock nos anos 80, a vocalista emplacou sucessos como “Lágrimas e Chuva” e “Como Eu Quero”. Após o encerramento do grupo, a artista consolidou um projeto solo que segue cativando fãs.
Toda a trajetória da cantora é celebrada pela turnê “Amorosa”, que relembra grandes clássicos da artista. Transformado em DVD com uma gravação ao vivo no Rio de Janeiro, o espetáculo desembarca em Belo Horizonte neste sábado (1º). O show chega aos palcos do Grande Teatro do Palácio das Artes com ingressos esgotados. Ao Hoje em Dia, Paula Toller conta um pouco sobre o projeto e relata o entusiasmo ao se apresentar para o público mineiro.
A turnê “Amorosa” revisita toda sua carreira, desde os sucessos do Kid Abelha até as canções da carreira solo. Como surgiu a ideia de criar esse show?
A turnê nasceu da vontade de celebrar a relação amorosa com cada pessoa que sempre me acompanhou; no rádio, nos discos e nos shows. A ideia é revisitar toda a minha trajetória com um olhar atual, com uma banda fantástica e um cenário alegre e colorido.
Qual é a sensação de reviver tantas memórias com a turnê? Poderia citar a que mais lhe marcou?
É muito forte ver as pessoas se emocionarem junto comigo. É como se as histórias se misturassem, e isso dá um sentido de comunhão muito bonito a tudo.
No DVD do projeto, você fez homenagens a Rita Lee, com “Agora só falta você”, e a Tim Maia, com “Não vou ficar”. O que motivou as escolhas dessas músicas para a setlist?
Rita, Tim, Roberto e Erasmo, Hyldon, Charlie Brown Jr... são referências fortes. Essas canções têm uma alegria e uma liberdade que sempre me inspiraram. Artistas diversos que eu canto porque me encantaram.
A turnê é uma celebração da sua conexão com o público. Quais são suas expectativas em apresentar o projeto para o público mineiro?
BH sempre me recebeu com muito carinho, é uma cidade roqueira, entusiasmada e bem informada sobre música. As pessoas conhecem as minhas referências. Tem também gente que vem de toda parte do estado, e eu estou com o pé nessa estrada com o maior prazer! Espero retribuir esse afeto fazendo as pessoas saírem mais felizes do que entraram.
*Estagiária, sob supervisão de Gledson Leão
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