Advogado de goleiro disse que ficou chateado com a resultado: "buscava absolvição"

Renata Evangelista e Thais Mota - Hoje em Dia
08/03/2013 às 04:23.
Atualizado em 21/11/2021 às 01:41
 (Marcelo Albert/TJMG)

(Marcelo Albert/TJMG)

O advogado Lúcio Adolfo, que defendeu o goleiro Bruno Fernandes de Souza no julgamento sobre o assassinato de Eliza Samudio, declarou que ficou chateado com o resultado porque buscava a absolvição de seu cliente. Ele contou que sua maior insastifação foi quanto a dosimetria da pena. Para o defensor, o jogador e Luiz Henrique Romão, o "Macarrão", que foi julgado pelo crime em novembro do ano passado, deveriam ter pegado a mesma pena, uma vez que tiveram a mesma participação. Pelo crime de homicído, os dois foram condenados a 20 anos de prisão. No entanto, por ter confessado parte do assassinato, "Macarrão" teve redução de oito anos na pena. Já o benefício aplicado a Bruno foi de 3 anos.   "Do mesmo jeito que o "Macarrão" entregou o Bruno, o Bruno entregou o "Bola". E ele ainda corre risco no sistema prisional pela delação", disse. O advogado ainda questionou o critério adotado pela juíza Marixa Fabiane Lopes, que colocou na sentença que o atleta teria envolvimento com o tráfico de drogas. "Se tivesse teria sido denunciado. Ele é um atleta. Vendia saúde e tinha que fazer dois exames médicos por semana", discordou.   Segundo Lúcio Adolfo, o jogador demostrou tristeza e consternação com o resultado do julgamento.   O advogado declarou que antes mesmo do resultado do julgamento já havia entrado com um recurso no Supremo Tribunal Federal (STF) na quinta-feira (7), pedindo a nulidade do processo, que, segundo ele, apresentou algumas falhas.

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