Mudanças seriam mais despreparo do que estratégia dos defensores

Carlos Calaes - Do Hoje em Dia
21/11/2012 às 07:30.
Atualizado em 21/11/2021 às 18:27

As mudanças de advogados dos réus acusados do sumiço e da morte de Eliza Samudio “não é comum e não pode ser considerado uma estratégia da defesa”, avalia o presidente da Comissão de Assuntos Penitenciários da Ordem dos Advogados em Minas Gerais (OAB-MG), Adilson Rocha.

“Nunca vi algo assim. Não se trata de uma estratégia, mas de uma sucessão de situações que estão ocorrendo em função do andamento do julgamento. Acredito mais em despreparo dos profissionais diante da complexidade do caso”. Segundo ele, há uma “verdadeira confusão” que pode fragilizar a demonstração de provas e, certamente, irá prejudicar os réus. “Acredito que resultará em cadeia para todo mundo”.

Reconhecimento

A forma como a juíza Marixa Fabiane está conduzindo o julgamento foi elogiada pelo advogado. “Com muita competência e serenidade, não se deixando envolver pela complexidade do caso e pelo tumulto criado até agora pelos advogados de defesa”.

O líder dos advogados de Bruno, Francisco Simim, também não poupou “afagos” à magistrada. “A juíza é soberana, está conduzindo muito bem os trabalhos, é uma dama de ferro”, disse.

Apoio

A Associação dos Magistrados Mineiros (Amagis) divulgou uma nota de desagravo à juíza, repudiando críticas feitas a ela pela presidente da Comissão de Defesa, Assistência e Prerrogativas e pelo presidente da Comissão de Assuntos Constitucionais da OAB. O texto classifica Marixa Fabiane como “digna e honrada” e afirma que ela conduz, “com toda a lisura, um processo complexo”.

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