Do botequim com jeito carioca ao fast food de carne Angus

Hoje em Dia
20/09/2014 às 12:39.
Atualizado em 18/11/2021 às 04:17
 (Djalma/Divulgação)

(Djalma/Divulgação)

Um botequim com jeito carioca no Belvedere e mais três empreendimentos voltados para a gastronomia no Vila da Serra foram os investimentos feitos pelos empresários André Ayres, Marcus Grossi e Roberto Ayres para suprir a carência de projetos inovadores na região, observada desde 2010 por eles. “Sempre viajei muito, observando empreendimentos de gastronomia, e percebi que faltava algo que misturasse qualidade no atendimento e descontração no Belvedere”, disse André Ayres, morador do bairro desde 2005.    Foi assim que, em 2010, os empresários se juntaram e abriram o Djalma, um botequim carioca onde a carne Angus, considerada a melhor do mundo, é servida e a bossa nova e o samba são as músicas que deixam o ambiente com o jeito da “Cidade Maravilhosa”. Devido ao sucesso e grande movimento, em 2011, o local foi expandido, abrindo o anexo, numa das lojas ao lado. Outro detalhe curioso do Djalma é a decoração na parede, composta por fotos dos clientes, quando crianças. Além disso, o botequim foi o primeiro da cidade a importar uma máquina italiana de vinhos em taça.    Em 2012, observando o rápido e promissor crescimento da região do Vila da Serra, André e seus sócios resolveram inovar novamente e abriram o Dorival Bar, decorado para homenagear e contar a história do Escocês Dorival Cow.   Quem foi?   Trompetista profissional e fundador do tradicional Dorival Jazz Quartet, Cow, numa visita ao Uruguai, em 1930, conheceu a dançarina Consuelo Oribe, com quem se casou. Com o sogro, um antigo mestre parrilleiro aprendeu a arte da parrilla e se dedicou a ela, ao jazz e à Consuelo pelo resto de sua vida.    No estabelecimento, por se tratar de um bar e parrilla uruguaia, o repertório musical escolhido foi o jazz e o tango, justamente para deixar o ambiente mais portenho.   Já em 2013, André, Marcus e Roberto foram além e criaram, ao lado do Dorival, uma salumeria italiana: Talho Gourmet.   “Vimos a demanda dos clientes que queriam levar nossa carne, in natura, para casa. Tínhamos um amigo, Ghila, brasileiro que estava há 15 anos na Itália, trabalhando em bares e restaurantes, e o trouxemos para gerenciar o estabelecimento”, disse André.    No Talho são comercializadas carnes in natura, salames, embutidos, queijos, prosecco e diversos outros produtos italianos.   E tem mais   E quem pensou que parou por aí, se enganou. Neste mês, outro estabelecimento será inaugurado pelo trio. O Steak Me, uma experiência novaiorquina voltada para o fast food, promete “democratizar” a comercialização da carne nobre, Angus, que será vendida a partir de R$ 7 em espetos.    Cabe lembrar que, além da carne nobre, outra especialidade que consta no cardápio dos quatro estabelecimentos, que recebem cerca de 6 mil pessoas por mês, é o chope primorosamente tirado.

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