(Elemara Duarte)
Uma seção na qual o voto não é secreto. Assim está sendo feita a votação paralela, na sede do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) no bairro Cidade Jardim, em BH. O processo serve para confirmar se as urnas eletrônicas estão registrando os votos corretamente.
Para isso, foram sorteadas neste sábado (4) quatro urnas em Minas - uma de BH e três do interior, trazidas de avião para a capital. Na sede, são feitas as votações por integrantes dos partidos, até a conclusão da votação externa. O detalhe é que toda processo é filmado e auditado, mas os votos não valem.
Eles registram o voto numa cédula de papel e, em seguida, votam a mesma opção na urna eletrônica.
Presidente da Comissão de Votação Paralela no TRE, Fernando de Vasconcelos Lins, falou à imprensa na manhã deste domingo que às 17h, serão impressos os boletins de urna e os dados comparados.
"Toda eleição existem boatos sobre a eficácia das urnas. Mas o processo é muito seguro. A urna eletrônica não tem contato algum com a internet. Além disso, os dados são protegidos por um código-fonte, que é lacrado e guardado no cofre do Banco Central. Fica difícil um hacker ter acesso para modificar alguma coisa".
Ainda segundo Lins, o único momento no qual o processo utiliza a internet é durante na transmissão dos dados dos locais de apuração para o TRE e, em seguida, para o TSE, mas que todo processo é criptografado.