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Conteúdo de responsabilidade de Celso Martins Santos
A pandemia do novo coronavírus vem apresentando manifestações em diversas partes do corpo. A pele, extremamente ligada ao sistema nervoso, é uma delas. Em razão do estresse desenvolvido por conta do confinamento social, desde o início de março de 2020, vem se observando aumento – ou agravamento - nos casos de acne e outras doenças de pele como alopecia, psoríase e vitiligo.
A acne adulta, principalmente, porque o estresse produz hormônios liberadores de corticotropina, alterando os níveis de cortisol que, por sua vez, interfere na produção de óleo pelas glândulas sebáceas.Reprodução/Pixabay / N/A
A melhor dica é redobrar esforços de limpeza e hidratação
Associado a esse esgotamento, o uso das máscaras faciais e álcool em gel, assim como a alimentação desregrada e rica em açúcares e carboidratos que vem sendo observada em boa parte da população também são fatores desencadeadores de problemas na pele.
Há, inclusive, um termo viralizando nas redes sociais: maskine; associando as palavras máscara e acne, em inglês.
Para enfrentar esses problemas, sem se descuidar durante a pandemia, a melhor dica é redobrar esforços de limpeza e hidratação da pele, assim como manter uma rotina de autocuidado.
As técnicas e produtos de skincare estão cada vez mais populares – em razão, especialmente, das influenciadoras digitais – e vão desde máscaras hidratantes a loções, protetores solares e cremes suaves para acalmar a pele.
Outra dica é dar preferência aos produtos que controlam a oleosidade da pele e evitar o uso excessivo de maquiagem, já que estas podem contribuir para a inflamação da pele e suas espinhas.
Além disso, é importante manter a saúde mental em dia, buscando técnicas de relaxamento, hobbies e acompanhamento psicológico. Também é essencial buscar acompanhamento médico que pode indicar medicamento para acne e os tratamentos mais recomendados para cada nível da situação.